(Fotos Maria Goreth N. Souza)
Origem do
Projeto “A Cidade é Bela”
Este trabalho faz parte do programa desenvolvido, Gestar
II em Senador Canedo ,
com professores em sala de aula, segunda fase 6ª a 9º ano no Município sob a
coordenação do Centro de Formação dos Profissionais da Educação em parceria com
a UNB – Universidade de Brasília.
Surgiu da necessidade de se apresentar após o termino
do programa, algo que provasse o que foi trabalhado tanto dentro da formação
entre cursistas e tutora, como trabalhos desenvolvidos pelas professoras em
sala de aula. Objetivou incentivar algumas práticas como: trabalho em grupo,
atividades dirigidas (planejadas), parceria entre disciplina, a
intertextualidade como pratica constante a ser vivida em sala, trabalhar
modalidades do informal ao formal em todos os contextos da vida cotidiana,
tanto oral como escrito. Colocar na mão do aluno o trabalho de aprender,
transformando-o em sujeito do processo da aprendizagem.
Assim surge “A Vida é
Bela”, concluindo o curso em Língua Portuguesa ,
com finalidade estimular a leitura e a produção de textos em nossas escolas da
rede municipal de ensino, de 6º ao 9º ano.
No total, onze professores participaram
da formação. Programa esse que buscou a atualização dos saberes profissionais
por meio de subsídios e do acompanhamento da ação no próprio local de trabalho
e tem como base os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. Foi
trabalhado durante os encontros e oficinas: sequências tipológicas, gêneros e
tipos textuais, modos e maneira de como se trabalhar um livro, poesia e cordel bem
como obras literárias, que fazem parte do dia-a-dia do aluno, propagandas e
textos informativos usados pela mídia como contos, romances e novelas, etc.
A então obra literária, a qual poderá ser chamada de
coletânea, pois abordou parte do que foi trabalhado durante os encontros e convívio
dentro da sala de aula, o cotidiano do professor e alunos, proposto pelo
programa, contém partes diversas que varia de região para região onde se
localizam as escolas, de acordo com a preferência e aptidão dos professores
quanto à facilidade de se trabalhar determinado assunto. De acordo com suas
necessidades para desenvolver seu programa como: pesquisa, entrevistas,
oficinas em sala de aula e alguns trabalhos extraclasses como questionários e
pesquisa de campo, os alunos contaram com orientações estímulos do professor responsável.
Procuramos abordar a história de Senador Canedo de
forma simples, mostrar o seu valor
histórico, não só como um antigo vilarejo que cresceu em importância ou porque por
aqui passava uma estrada de ferro trazendo mercadorias e transportando pessoas
que fazia um elo entre Estados de Minas e Goiás. E sim, uma cidade que com o
tempo modernizou-se está mais viva e pujante. Atualmente, tem servido de
orgulho a seus moradores uma cidade que desperta interesse como a cidade do
futuro.
E ainda, que nossos alunos aprendam a amá-la e
valorizá-la como o lugar em que sua família escolhe para viver e construir suas
historias.
Maria Goreth Neves de Souza
Tutora - UNB
A Cidade é Bela
Conclusão do Curso Gestar II
Língua Portuguesa
Senador Canedo, 2011
Agradecimentos
Caro
professor,
Oferecemos a vocês o trabalho que desenvolvemos ao
longo deste um ano de estudo. Sua conclusão foi dura, mas acreditando sempre
que era possível, assim prosseguimos.
Gostaríamos
aqui de agradecer a todos que conosco contribuíram: alunos, colegas, gestores
de unidades escolares e principalmente pessoas que com carinho nos receberam prontamente
para responder nossas entrevistas e dúvidas.
Este compêndio tinha por fundamento esgotar se não
possível, pelo menos boa parte dos gêneros textuais clássicos e emergentes no
transcurso dos tempos modernos como: memórias, crônicas culinárias poemas,
poemetos, historias em
quadrinhos. Levando assim para a escola, no seu dia-a-dia,
uma forma gostosa de trabalhar literatura e também facilitar o trabalho do
professor aumentando também o gosto dos alunos pela leitura sem esquecer o
essencial deste estudo, o desempenho da escrita.
Por fim, aos alunos, cursistas, minha fonte de
inspiração diária no preparo dos encontros e com eles aprendendo: minha
realização enquanto professora e ser humano. Os meus mais sinceros
agradecimentos e que sempre possamos, nos encontraremos, não só ao folhear
estas paginas, mas para novos encontros e redescobertas de como recriar e
reinventar uma forma maravilhosa de inovar na sala de aula.
A
tutora,
Maria
Goreth
Gestar
II – Língua Portuguesa
A Estrutura do Guia
Unidade 1: Memórias
Seção
1 – O que são memórias
Seção
2 – Memórias da Colônia Santa Marta
Histórico
da Escola Irmã Catarina Jardim Miranda
Unidade 2: Poesia
Seção
1 – O que são poesias
Seção
2 – Poemas
Histórico
da Escola Walter Ferreira
Unidade 3: Poemetos
Seção
1 - O que é Poemeto
Seção
2 - Poemetos
Histórico
da Escola Antonio Evaristo
Unidade 4: Crônicas
Seção
1 - O que são crônicas
4.1.1
Crônicas
Culinárias
Histórico da Escola Vovó Dulce
4.2.2
Crônicas
do dia-a-dia
Histórico da Escola Espírita André Luis
Unidade 5: Biografias
Seção
1 - O que é a biografia
Seção
2 - Biografias
Histórico
da Escola Luzia Maria de Siqueira
Unidade 6: Historias em quadrinhos
Seção
1 - O que são historias em quadrinhos
Seção
2 – As histórias em quadrinho
Histórico
da Escola João Pereira
Escola Pastor Albino
Unidade 7: Oficinas nas escolas
Sumário
Unidade 1: Memórias
Seção 1 – Breve histórico
memórias
Seção 2 – Memórias da Colônia
Santa Marta (Escola irmã Catarina Jardim Miranda – Marínia Barbosa de Souza e
Iraci da Silva Santos Cunha)
Unidade 2: Poesia
Seção 1 – O que são poesias
Seção 2 – Poemas (Escola Walter
Ferreira – Edir Roos dos Reis)
Unidade 3: Poemetos
O que é Poemeto (Escola Antonio
Evaristo Sueide Cavalcante Fernandes de Freitas)
Unidade 4: Crônicas
O que são crônicas
4.1 Crônicas Culinárias (Escola
Municipal Vovó Dulce – Professoras Roselma de Sousa Oliveira e Wilza Carla
Araújo)
4.2 Crônicas do dia-a-dia
(Escola Municipal Espírita André Luis - professora Sandra Lopes de Sousa)
Unidade 5: Biografias
O que é a biografia (Escola
Luzia Maria de Siqueira – Professoras Maria Goreth N. Souza e Maria José Fraga)
Unidade 6: Histórias em quadrinhos
O
que é historia em quadrinhos (Escola João Pereira, Ronne Santos Lopes, Gilvania Soares Ferreira e Lívia Maria Pires,
Escola Pastor Albino)
Unidade
7: Oficinas nas escolas
1. Memórias
“A memória não é um instrumento para a exploração do
passado: é antes o meio. É o meio onde se deu a vivência. Assim como o solo é o meio sutil no qual as antigas
cidades estão soterradas. Quem pretende
se aproximar do próprio passado soterrado deve agir como o homem que escava”.
Aproximar-se dos ausentes, compreender o que se
passou, conhecer modos de viver, outros jeito de falar, outras formas de se
comportar representam possibilidades de entrelaçar novas vidas com as heranças
deixadas pelas gerações anteriores.
As historias passadas por meio de palavras, gestos,
sentimentos, podem unir moradores de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se
partes de uma mesma comunidade. Isso porque a historia de cada indivíduo trás
em si a memórias do grupo social ao qual pertence, esse encontro afirma Ecléa
Bosi (2005), é uma experiência humanizadora.
(Da esquerda para direita D Amélia, Alcione e
ao fundo professora Marínia)
Revivendo o Passado
Um tempo atrás em
Goiânia foi feito um hospital onde os internos, vítimas da hanseníase,
conhecida antigamente como lepra, ficavam internados. Essas pessoas nem sempre
aceitavam ficar lá, mas eram obrigadas permanecer isoladas, longe do convívio
social e longe de todos os seus familiares. De início todos foram colocados
nesse lugar e tratados com verdadeiro descaso tanto pelo governo, quanto pelas
pessoas. Eles não possuíam praticamente nenhum benefício. Vários pacientes que
foram para lá acabaram se casando uns com os outros. Quando as grávidas
ganhavam seus filhos tinham que entregá-los a um sanatório, onde a maioria
acabava morrendo.
Entrevistamos um casal,
que já foram internos do HDS, que nos informaram que dentro daquele local só
havia sofrimento e que muitas pessoas se sacrificavam para tentar achar a cura.
Também entrevistamos outras senhoras que nunca tiveram a doença, mas moram na
região. Elas nos falaram que os internos da Colônia Santa Marta deram origem
aos bairros dessa região como a Vila São João, Margarida Procópio e outros.
Segundo elas, os pacientes já internados que não estavam em estado crítico eram
transferidos para casas em condições precárias, principalmente na Vila São
João.
Atualmente esses
bairros se expandiram devido às famílias dos internos terem vindo para a
região. Hoje a antiga Colônia Santa Marta é chamada de HDS – Hospital de
Dermatologia Sanitária Santa Marta. A doença
teve a cura descoberta depois de tanto sofrimento e discriminação, e graças a
isso hoje nesse hospital há poucos internos.
(Jéssica Wanessa Silva 9° A)
Lembranças
Nos últimos dias de
setembro/2011 tive a oportunidade, com outros colegas meus do 9° ano do colégio
onde estudamos, de ouvir muitas histórias.
O casal, senhor Vicente
e senhora Maria, ex-internos da Colônia Santa Marta, foram internos do hospital
que fica na região do lugar onde moro.
Depois de 25 anos esse
centro de recolhimento de leprosos, teve seu nome transformado para Hospital de
Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta – HDS, Unidade da Secretaria
de Saúde de Goiás.
“A minha convivência na
região se confunde com as de outros moradores, que passaram por esse hospital,
desde 1943 até 1986. A
maioria dessas pessoas já morreu.” Disse Sr. Vicente.
Pesquisei e descobri
muitas histórias de pessoas, que ainda hoje convivem comigo nos bairros da
região.
Resgatei essas
lembranças como um meio de articular o passado triste ao presente das histórias
de cada indivíduo do lugar que traz comigo a memória daquele grupo social.
Reconheço que é muito
importante respeitar todas essas informações repassadas pelo casal de idosos.
Para poder construir hoje com exatidão a história de toda região, que não deixa
de ser também de cada indivíduo que traz consigo a memória desse grupo social
ao qual pertenço.
Todo esse trabalho,
leitor, é por respeito que tenho aos moradores deste lugar, como forma de
recuperar a memória coletiva e como um legado às futuras gerações do lugar,
evoquei minhas expressões de sentimentos e emoções quando observo esta região
próximo à capital Goiana.
O governo ao criar
esses centros de saúde por todo o país, aqui nessa região, obrigou o isolamento
de todos aqueles que fossem acometidos pelo bacilo
mycobacterium leprae, bactéria responsável pela hanseníase.
Para evitar a
propagação da doença, aconteciam muitas atrocidades. Eram separados os
familiares sem dor e respeito à idade ou sexo.
A história dos
ex-internos é também de todos nós moradores. O surgimento das primeiras
povoações foi só uma questão de tempo.
Apareceram então as
vilas: Margarida Procópio, São João, Galvão e Condomínio Portugal. O início de
parte dessa ocupação se deu de forma um pouco desordenada e regada de muitas
lágrimas por parte de parentes dos internos desse centro de saúde.
Reminiscentes, muitos foram obrigados a se alojarem nestas proximidades para
facilitar à continuidade do tratamento, que a partir da década de 80 foi
descoberta a cura da doença.
Essa é a história do
início da povoação dessa região.
A partir daí surge o
descomunal preconceito. Sinto hoje responsável para repassar esse sentimento de
dor, que ainda existe entre parentes e vizinhos.
Muitos perambulam pelas
ruas da cidade, mas com sequelas graves que os impedem de ter uma vida normal.
Hoje, somos vítimas de
um atendimento precário de saúde. Conseqüência da falta de respeito a
assistência social digna, em que todos necessitamos e merecemos.
(Marcos Paulo Alves dos Santos 9° ano)
DOCES LEMBRANÇAS DE ONDE MORO
Tristeza existia na
Antiga Colônia. Um lugar marcado pelo amor, desprezo e dor. Aquele sentimento
de abandono de quando bebês eram separados e retirados das mães no dia do seu
nascimento. Tinha até um cemitério próprio para aquelas pobres criançinhas, que
não sobreviveram ao isolamento no Preventório Afrânio Azevedo.
Tinha um casal
apaixonado, Vicente Pinto Leite e Maria Cardoso Oliveira, eles tinham uma
doença conhecida como hanseníase. Sofreram demais, sem emprego e sem dinheiro.
Passaram muita fome e discriminação, então viveram um mar de angústia e
solidão, sofrendo muito sobre a tentativa de viver com a família longe da
colônia. Maria teve de amputar o pé esquerdo, mas é ela que é responsável pelos
serviços domésticos mesmo usando uma cadeira de rodinhas.
Dona Rita que
trabalhava na lavanderia sofreu um acidente ao passar um lençol. As longas
tranças se envolveram no tecido quente e ela saiu rolando com o pano queimando
o lado esquerdo do corpo. A doença não deixou cicatrizar as feridas e Rita
ficou sem a perna esquerda, assim com os dedos da mão do mesmo lado. A prótese
que hoje usa fere seu joelho e Rita sente dor física e solidão, sem carinho e
afeição.
(Sheila Natãna A. Oliveira 9° B)
No começo do projeto proposto pela
professora Marínia, de Língua Portuguesa, confesso que não gostei, pois não me
chamou muita atenção, pois pessoas idosas sempre sabem achar que sabem mais do
que os jovens. Como era avaliativo, resolvi participar. Foi quando me
surpreendi e vi que saber coisas do passado é legal. Obtive muitas informações
que antes não imaginava que existiam. Por exemplo, soube que onde moro hoje, há
37 anos eram apenas duas fazendas. Depois de loteada essa fazenda os
proprietários aguardaram um bom tempo para valorizar o terreno. Havia apenas
sete casas e uma pequena escola com poucos alunos, lugar onde foi construída a
atual Escola Municipal Irmã Catarina Jardim Miranda. Nessa escola havia uma
professora muito simpática que fazia de tudo para seus alunos aprenderem os conteúdos
que ela ministrava. Seu nome era Alaene, mas depois de um tempo ela foi
transferida para Goiânia.
A minha maior
curiosidade foi porque o nome da minha escola é Irmã Catarina Jardim Miranda.
As perguntas continuam. Por que o nome da minha escola é este? Por que Irmã
Catarina Jardim Miranda? Não consegui saber o porquê do nome da escola. Foi
possível saber um pouco da história de uma irmã que morava e trabalhava na
antiga colônia Santa Marta e era muito generosa. Cuidava das pessoas doentes
que estavam internadas.
Hoje a Antiga Colônia
Santa Marta é conhecida por HDS – Hospital de Dermatologia Sanitária Santa
Marta.
Continuando a busca por
informações, foram entrevistadas duas senhoras. Uma trabalhou e conviveu com as
pessoas que eram portadoras da hanseníase (antiga lepra) e a outra senhora
chegou aqui na região da vila Galvão há 37 anos.
A senhora Amélia que
trabalhou na Colônia, nos contou que era muito triste a vida dos internos.
Conviviam com as deformações físicas, a solidão o sentimento de abandono e a
dependência química.
Depois de tanto
sofrimento ao passar 25 anos de transformações do antigo Centro de Recolhimento
de Leprosos do HDS.
Os pacientes que
passaram por lá entre 1943 e 1986,
a maioria morreu. Outros deles vivem hoje no Residencial
Santa Marta anexa a ex-colônia ou em
bairros próximos. Somente 62 permanecem internados na unidade.
Mesmo com o fim do
confinamento compulsório, isto não significou o reencontro com a liberdade ou a
felicidade.
Enfim, participar deste
trabalho para mim foi mais do que simplesmente receber uma nota, mas enxergar a
importância de conhecer o passado dessas pessoas, e passar a sensação de que
eles não estão sozinhos e perceber através de um sorriso que nossa presença foi
bem recebida.
(Letícia Ohana Alves Silva -9° B)
Escola Irmã
Catarina Jardim Miranda
Nome dado em homenagem a uma freira que em torno dela
foi construído um sentimento de gratidão, pelos trabalhos prestados em
beneficio dos doentes internos da antiga Colônia Santa Marta.
Inaugurada em 1º de junho de 1989, a Escola Irmã
Catarina nasceu com o nome de Escola São João, no entrecruzamento com o nome do
lugar, por necessidade de atender as famílias que nessa região fixaram moradia
próxima ao antigo Centro de Saúde. Segundo relatos, as adversidades enfrentadas
por ela foram muitas, inclusive sua grande preocupação com educação das
crianças.
2. Poesia
Poema
ou poesia?
Qual é a diferença entre poema e
poesia?
O poema é um texto “marcado por recursos sonoros e rítmicos.
Geralmente o poema permite outras leituras, além da linear”, pois sua
organização sugere ao leitor a associação de palavras ou expressões “posicionadas estrategicamente no texto”. A
poesia está presente no poema, assim como em outras obras de arte, “que, como o poema, convida o
leitor/espectador/ ouvinte a retornar à obra mais de uma vez, desvendando as
pistas que ela apresenta para a interpretação de seus sentidos”.
(Norma Goldstein. Versos, sons, ritmos.
14a ed. São Paulo: Ática, 2006.
Poesia - Grego
poíesis, ação de fazer, criar, alguma coisa. Assunto dos mais
controvertidos, a poesia tem estado presente desde o início da atividade
literária, em nebuloso estágio cultural perdido nas sombras do tempo, e desde
os primeiros escritos da teoria e filosofia da literatura*: o pensamento
estético começou pela poesia (Platão, Aristóteles), e durante séculos não
conheceu outro objeto.
Gênero
poético - composto por poemas. A maneira
de trabalhar com as palavras, explorando sua sonoridade, suas significações, as
imagens sonoras e poéticas que criam, constitui o traço mais marcante do
gênero. Nesse gênero a função
sociocomunicativa visa á exploração estética da linguagem proporcionando assim,
prazer aos leitores e ouvintes. TP.3 página 75.
Conforme os registros em
fichas individuais de alunos, desta unidade de ensino, em 1964, iniciaram as
atividades escolares na Escola reunida São Vicente de Paulo. Em nada consta o
nome do responsável pela instituição, mas sabe-se que era de rede de ensino
Municipal de Goiânia. Acredita-se que
nesta fase da escola,, situada na rua 102C/107, Q.12, L.03, na Vila São
Sebastião, as outras escolas rurais enviavam as relações de alunos e as notas
para esta Escola Reunidas. Em vez de observados nos registros. Um exemplo a ser
citado é a documentação da Escola da Vargem Bonita, hoje nomeada como Escola
Municipal José Botelho (nome do professor daquela unidade, daí o nome da
instituição).
Nos documentos encontrados, os anos com o nome da instituição, Escola Reunida
São Vicente de Paula iniciaram-se em 1964 e finalizam 1967.
A partir de 1968, as atas de resultados finais demonstram a professora Izabel de Matos Ribeiro como diretora da
Escola Municipal de 1º Grau São Vicente
de Paula. Esta denominação, conforme atas, ocorreu com a lei de criação Nº. 80
de 21 de Dezembro de 1971. Já a diretora Izabel de Matos Ribeiro, além desse
cargo, exercia a função de professora. Percebe-se que a professora
encontrava-se na escola desde 1964. O período da gestão da professora ocorreu
de 1968, até 1989, ausentando-se do cargo em 1980, por alguns meses, quando a
professora Enoita Pires do Nascimento assumiu o cargo. Não é sabido o motivo
pelo qual a professora Izabel ausentou-se do cargo.
No período de sua gestão, através dos registros da escola, a mesma passou a
chamar-se Escola Municipal Walter Ferreira de Carvalho. Todavia, apenas em 24
de Novembro de 1989, é que então Prefeito Divino Pereira Lemes oficializou a
mudança de nomenclatura, através da Lei
N.º 0041/89.³
3. Poemetos
São
poemas de curta extensão. Segundo
Aurélio, poemetos são poemas curtos.
Escola Antonio Evaristo
Localizada
no bairro Morada do Morro, desde janeiro de 1994 atende alunos do 4º ao 9º ano.
Fundada como Escola Estadual Evaristo de Morais quando era acompanhada pela
subsecretaria de Aparecida de Goiânia, como forma de atender as necessidades
educacionais do conjunto habitacional, onde esta situada. Seu nome é uma
homenagem póstuma a um morador pioneiro do município.
Em
dezembro de 2000 essa escola passa a ser de responsabilidade do Município de
Senador Canedo passando a chamar-se Escola municipal Antonio Evaristo de Moraes
4. Crônicas
É uma composição curta, voltada para os acontecimentos
do cotidiano, que pode contar uma historia, tecer comentários sociais ou
políticos, ou ainda apresentar um conteúdo lírico, poético, apresentando a
emoção do autor diante de certos acontecimentos. Muitas vezes a crônica tem um
tom de humor. Todas essas características têm a ver com o fato de a crônica
aparecer inicialmente em jornais e revistas.
(Linguagem e Cultura TP.1 página 15).
3.
Crônicas Culinárias
O Almoço
No
começo do ano, o meu pai estava desempregado, então ele fazia almoço todos os
dias. Ele arrumou um novo emprego, agora todos os dias sou eu quem faz o
almoço, porque minha mãe trabalha, o meu pai trabalha e minha irmã estuda.
Sobra pra mim!
No
final de semana minha mãe faz almoço. O almoço dela á uma delícia. Ela faz um
arroz de forno que é uma delícia. Ela coloca vários ingredientes e uma costela
que chega derrete na boca.
O
meu pai também é um mestre de cozinha, ele faz um frango com leite de coco,
fica outro gosto, é muito bom. O meu pai também faz um caldo de frango, que
todos gostam.
A
minha irmã faz um estrogonofe de frango, que não sobra nem o molho.
Somos
todos mestres de cozinha!!!
Brincadeirinha.
Nós inventamos. (Douglas Sousa Lopes (8 ° B)
Que Pesca!
Quando eu era mais nova vivi
uma infância ótima. Eu morava em Goiânia, mas quando completei 7 anos de idade
fui morar em Caldas
Novas. Lá morava em frente a um lago enorme cheio de peixes.
Minha mãe ficou grávida depois que a gente foi para lá. Ela não dava conta de
cuidar da casa. Eu e meu pai tentávamos cuidar de tudo. Não era fácil, mas era
preciso.
Lá
em Caldas Novas
meu pai tinha pegado um mini condomínio para fazer. O dono deixou a gente morar
lá pro serviço andar mais rápido. Quando dava umas 17 horas, meu pai acabava o
serviço subia lá em cima e me chamava, eu descia e nós dois íamos pescar. O
lago era gigante e tinha muitos peixes.
Todos
os dias eu e meu pai pescávamos para jantar. Meu pai passava o tempo
trabalhando, por mais que ele trabalhasse a onde a gente morava, eu não ficava
muito tempo com ele. E a gente só se via na hora de pesca. Para muitos era só
uma pesca, mas para mim era um momento mais que especial, era o momento que eu
e meu pai estávamos fazendo a mesma coisa, estávamos ali com o mesmo propósito.
Todos
os dias 17 h nós ficávamos até 20h00min h pescando. Um dia meu pai me deu a
melhor rede de pesca e falou:
-
Ester, tenta pegar um peixe!
Eu
respondi:
-
Tudo bem, eu vou tentar.
Meu
pai me deu a rede e eu a lancei para o lago na primeira tentativa eu não
consegui nada, na segunda pior ainda, mas na terceira eu peguei um peixe
enorme, ele tinha uns 30
centímetros de comprimento e pesava uns 5 quilos. O
peixe não queria sair da água quando eu e meu pai conseguimos pegá-lo, já
estávamos cansados. Nós o colocamos no balde. Ele ficou pulando tentando derrubá-lo.
Ele conseguiu derrubar o balde, saiu pulando tentando chegar na água, mas meu
pai pegou ele e colocou de volta, a gente continuou a pescar.
Quando
acabamos de pescar nós subimos pra casa e lá meu pai fritou o peixe. Ele estava
uma delícia completa. Ele estava com aquele sabor inigualável de peixe fresco.
Que delícia ele ficou! Mas valeu a pena
a luta com o peixe, pois o resultado foi delicioso. E assim foi uma boa fase da
minha infância. (Ester Ferreira 7° A)
O Meu Primeiro Bolo
Na primeira vez que fui fazer
um bolo, não deu muito certo, peguei um caderninho de receitas dentro da gaveta
do armário, era da minha mãe, estava um pouco velho, com várias páginas
arrancadas, mesmo assim procurei uma receita fácil e rápida pra não ter nenhum
problema, pois estava sozinha em casa e se tentasse fazer algo difícil e desse
algum problema não teria ninguém para me ajudar, e até poderia sair machucada.
Peguei
a massa, misturei com os outros ingredientes, até que ficou bem consistente,
coloquei na forma, e levei ao forno. Quando ficou pronto tratei de fazer a
cobertura, com leite condensado e chocolate, coloquei a cobertura no bolo. Até
que ficou bonito, pois peguei alguns morangos e coloquei em cima.
Quando
terminei, percebi que tinha feito muita bagunça na cozinha. Havia uma
“montanha” de pratos em cima da pia, o fogão estava todo sujo de chocolate, a
mesa e o chão estavam cheios de farinha de trigo.
Foi
muito engraçado, e demorado, pois tive
que arrumar tudo antes da chegada da minha mãe. Ela comeu o primeiro pedaço do
pretinho, esse foi o nome que eu coloquei nele, “até que ficou muito bom” ela
disse, já cortando outro pedaço para comer. Um
bolo fácil, rápido, e bem gostoso, foi a primeira vez que fiz um bolo.
(Jaqueline de Souza Santos 9° B)
Meu aniversário de 4 anos
Hoje ao chegar da escola fui
revirar minhas coisas e encontrei alguns álbuns de foto, e comecei a folhear,
vi uma foto de meu aniversário de quatro anos, e comecei a me lembrar...
Era
dia 7 de agosto à noite, na verdade eu já havia completado 4 anos dia 8 de
julho, mas meu pai havia morrido no mês, e eu era muito apegada com ele, e
minha mãe resolveu adiar para o mês seguinte. Voltando ao assunto, era dia 7 de
agosto à noite, ela havia colocado o bolo para assar, para no outro dia
rechear. No outro dia, ela levantou
rapidamente e foi rechear, mas o recheio não estava grudando no bolo,
minha mãe ficou com tanta raiva, tanta raiva que ela pegou o bolo e jogou no
meio da área, foi minha cachorra que gostou, comeu o bolo de 4 andares todinho.
Minha mãe assou outra massa de chocolate e recheou. Os quatro andares com um
recheio delicioso de chocolate branco e preto.
Na
festa foi tudo maravilhoso, ganhei muitos presentes, muitos que eu não via há
muito tempo, mas eu tinha muito balão colorido, pipoca de sal e doce,
refrigerantes, muitas balinhas, bastante brigadeiro e o mais gostoso, o bolo de
chocolate. O melhor não foi o bolo, e sim, a minha felicidade. (Jéssica Aparecida S. Dias 7º.B)
Bolo de Chocolate
Em um dia de aula a
professora de português sugeriu que trouxéssemos um lanche para comermos no dia
do seminário sobre o livro Dom Quixote, que era quarta-feira, na próxima aula.
Eu
e a Letícia decidimos fazer um bolo de chocolate. Compramos os ingredientes e
fizemos, e ficou com uma cara muito boa, com uma cobertura de chocolate granulado.
No dia seguinte levamos pra escola e quase todos os alunos levaram algum
lanche. Comemos e nos deliciamos com
aquele bolo de chocolate.
Todos
comeram do nosso bolo e na hora do recreio saímos para distribuir o que
havia sobrado: roscas e bolo e é claro que não sobrou nada no tabuleiro.
Quando
voltamos para sala encontramos a Thaís e a Damares lambendo o tabuleiro que
estava na mesa. Foi uma comédia e ficamos felizes por todos terem gostado e até
ter lambido o tabuleiro. (Jéssica Lorrayne da Costa
Lima 9° A)
Extinção e Comida
Viajei lá para o estado do
Pará. Com dois dias de viagem queria conhecer as comidas daquela região, tais
como: a castanha, o açaí, o cacau e o caju. Também temos lá na nossa cidade as
comidas quentes como as caldeiradas, caranguejos, camarão e jacaré então nem se
fala, aquela carne com gosto de peixe, saborosa. Por lá tem vários animais
silvestres, tem tatu, paca, veado, onça, tamanduá, e outros.
Quando
vi minha família comer tamanduá bandeira pela primeira vez, achei cruel da
nossa parte, comer um animal tão inocente. Eu não comi, mas todos comeram. Servi-me
de carne de porco e de boi. Tive pena do pobre tamanduá, coitadinho!
Por
causa da violência das pessoas contra os animais selvagens, vários estão em extinção. Vamos
parar com isso! Parar de comê-los.
Minha
reflexão.
Não
podemos acabar com a biodiversidade do Brasil, colocando animais em extinção.
Valorize
os animais e plantas porque senão as pessoas no futuro não verão essas riquezas
da Amazônia e do Pará.
Aquele que viver mais é
aquele que faz a diferença. (João
Marcos Alves de Oliveira 7º A)
Eu
nunca fui bom na cozinha. A verdade é que eu não sei fazer quase nada. Mas das
poucas coisas que eu sei fazer, aprendi com meu pai, pois meu pai era separado
da minha mãe então era ele quem cozinhava lá em casa. Eu nunca senti
vontade de comer a comida da minha mãe, porque a comida de meu pai era muito
gostosa.
Eu
não era e não sou de ficar na cozinha observando. Eu acho que é até por isso
que eu não sei cozinhar nem um arroz.
Como eu falei no início, uma das poucas coisas que eu sei fazer são
coisas simples, mas que eu tenho orgulho de dizer por que eu aprendi com meu
pai, que foi fazer doce de leite.
O
doce de leite não é difícil de fazer. E aprendi a fazer da seguinte maneira: o
meu pai quando fazia o doce ele sempre pedia para eu ficar mexendo, para que o
leite não derramasse no fogão, então era só observar o que pai colocava para
preparar o doce.
(Kleber Junio 9° A)
Meu dia a dia
Como é o seu dia a dia? Bom,
eu não sei, mas saiba o meu. O meu é assim: todas as segundas eu fico com tanta
vontade de comer uma paçoquinha e quero que a hora passe rápido pra vir para
casa e lá eu faço o almoço. É muito chato fazer almoço.
Para
não ficar em casa com tanto tédio, minha mãe me colocou no PETI onde tem muitas
pessoas para se conversar. O chato é que a comida que eles dão não é das
melhores, mas dá para o gasto.
Estou
cansada dessa vida de escola, casa e PETI, escola, casa e PETI. Em um domingo
por uma simples pipoca mudou a minha vida, saiba o aconteceu. Eu não sabia
fazer pipoca, mas fiz e ficou aquela pipoca tão bonita de se ver,
mais eu pensei: que sorte de
principiante! Pois pela segunda vez saiu um horror, saiu àquela pipoca que nem
da vontade de comer, de tão queimada que ela estava.
Tirando
tudo isso foi a maior experiência da minha vida, pois quando você não dá conta
de fazer algo, você pede para sua mãe, pai, avó, tia, etc. Mas se você fizer ou
tentar, você vai se sentir independente, sem precisar de uma pessoa pra fazer
pra você.
Quando
estiver com vontade de comer algo, não peça a sua mãe para fazer para você.
Mesmo que seja uma simples pipoca, faça você mesmo.
(Laura Maíslla
7º B)
Um Bolo Muito Louco
Certa vez, eu
estava na minha casa vendo “tv”, eu estava muito concentrado até que fui
interrompida por um grito muito agudo que dizia: Letícia! Quando eu escutei o
grito me assustei, mas fui logo ver o que era! Era Tamires, uma amiga que me
chamava no portão da minha casa.
Quando
eu cheguei lá eu e a Tamires ficamos jogando conversa fora por um bom tempo.
Até que tivemos a idéia de fazer um bolo! Peguei algumas coisas para fazer o
bolo em minha casa, e dentre essas coisas peguei algumas receitas, então fui
pra casa da Tamires.
Chegando
lá eu descobri que a Tamires nunca tinha feito um bolo, e o pior de tudo é que
eu também nunca tinha feito.
Bom,
foi muito engraçado, ela e eu nos divertimos muito, além de nos sujarmos muito!
Terminamos
de fazer a massa, então colocamos pra assar, ela e eu ficamos é na frente do
forno esperando que ele assasse.
O
bolo ficou pronto. Eu não sei até hoje se o bolo não cresceu por que nós
ficamos olhando pro bolo ou se foi por que nós não sabíamos fazer.
O
bolo ficou com uma aparência nada agradável, quando eu a Tamires vimos o bolo
pronto começamos a olhar uma para a outra e caímos na gargalhada! Foi muito
engraçado, o bolo não tinha a aparência boa, mas até que tinha um gosto bom!
Comemos tudo! (Letícia da
Silva Martins 9° A)
Culinárias e Saudades
Todos os anos minha avó Maria
faz o meu prato favorito. Toda sexta-feira santa ela faz um macarrão
maravilhoso. Adoro tudo que minha vovozinha faz, ela sempre é cheia de ideias
principalmente na parte de cozinha.
Ela
morava no Piauí e foi lá que ela aprendeu o fazer o macarrão. A minha bisavó,
dona Amália, pôde ensiná-la. Minha avó Maria me disse que o macarrão é tradição
da minha família. Eu já tentei aprender a fazer, mas o que sai mais gostoso é o
da minha avó ela sempre coloca o toque mais gostoso e mais lindo, o toque de
amor.
No
dia 30 de agosto de 2011 minha avó tinha chegado de São Paulo,
estava com tanta saudade dela que quando cheguei da escola, no portão da minha
casa, no ar um cheiro maravilhoso. Entrei logo e vi que aquele cheiro gostoso
vinha da cozinha da casa da minha avó. A minha avó deitada no sofá chamou o meu
avô com quem é casada há 24 anos e mãe de Adriana e Adriano. Logo, chamou minha
irmã, meu primo e eu para almoçar. Quando cheguei lá falei:
-
Vovó, que saudade estava de sua comida!
O meu avô logo rindo disse:
- Você é
muito esperta! E eu logo sentada disse:
- A saudade é
muita principalmente da comida da avó.
Tudo
que minha avó faz, adoro. Ela é uma pessoa animada, para ela não tem nada que
possa afastá-la da cozinha, ás vezes ela sai pra se divertir, mas é uma avó
maravilhosa.
Agora
vai ficar mais fácil aprender a fazer o macarrão da minha família.
Ingredientes:
·
Macarrão;
·
Ovos;
·
Corante;
·
Pimenta do reino;
·
Sal a gosto;
·
Cheiro verde;
Modo
de preparar:
·
Cozinhe o macarrão.
·
Bater no liquidificador os ovos.
·
Misture o ovo batido o sal o corante e bastante
óleo.
·
Penere a farinha.
·
Coloque a pimenta do reino.
·
E para ficar mais gostoso, coloque o cheiro
verde.
Minha
avó sempre arrasava na cozinha, ela com 54 anos é uma dona de casa maravilhosa.
É uma pessoa amorosa e linda. Amo minha avó porque é a pessoa que sempre me
ensina a fazer as coisas mais gostosas. Amo ela e sei que ela me ama muito.
(Mariana Costa dos Santos 8° A)
Delicias da Vida
O
meu dia-a-dia é muito legal. Eu acordo às 06:00 hs, me arrumo para vir para a
escola, entro às 07:00 horas e saio às 11:00 horas.
Ao
chegar em casa, ajudo minha irmã nas tarefas de casa, enquanto minha irmã faz o
almoço, mas minha mãe também a ajuda ao fazer a comida. Almoço às 12:30 horas,
minha mãe vai para o serviço às 13:00 horas. À tarde arrumo parte da casa e
minha irmã lava a louça. Minha mãe chega do serviço 18:00 horas. Á noite eu
faço a janta. Certa vez, eu fiz uma carne moída com macarrão parafuso que todo
mundo disse que tinha ficado uma delícia.
Eu
coloquei em um panela com água quente o macarrão e em outra panela um pouco de
óleo para fritar a carne, temperei bem a
carne. Depois de um tempo coloquei molho
de tomate em cima e joguei o macarrão. Fiz um arroz, um feijão e cortei um
tomate bem picadinho e chamei todos para jantar. Todos jantaram e falaram que
ficou gostoso. (Pedro Henrique R. da Silva 8° B)
Minha Primeira Lasanha
Um dia eu estava com muita
vontade de comer um dos meus pratos favoritos, lasanha.
Decidi
pedir ajuda para minha mãe, então começamos. Ela ia cozinhando a massa enquanto
eu preparava os molhos: branco, rose e vermelho.
Primeiro
tratei de fazer o molho vermelho com carne moída, o principal, o rose com
frango desfiado; e o molho branco com queijo.
Quando
terminei de fazer os molhos e cozinhar a massa, comecei colocando o molho na
travessa de vidro, a massa, depois queijo, molho, massa e assim até a última
camada com queijo e presunto. Coloquei no forno para assar.
Ficava
olhando ansiosa para poder comer logo.
De
repente o forno apitou, estava pronta a esperada lasanha douradinha com queijo
derretido, estava louca para experimentar, chegou a hora.
Cortei
o primeiro pedaço e finalmente provei. Estava uma delícia! Nem acreditei, nossa
eu quem fiz! Todos comeram e disseram que estava uma delícia.
Fiquei
muito feliz. (Rávila
Moreira Marquês 9° B)
(Foto
do acervo da família de Vovó Dulce)
Escola Municipal Vovó Dulce
A Escola Municipal Vovó Dulce está situada na Avenida
Senador Canedo, condomínio Tovolândia, no setor Jardim das Oliveiras, neste Município.
A escola foi cedida à comunidade pelas Irmãs Eni José de Oliveira e Dulce de
Oliveira, sendo inaugurada no dia 04 de maio de 1986.
Recebeu este nome em homenagem a dona Dulce Aires de
Oliveira, moradora e pioneira desse município. Em 2000, a Prefeitura
municipal adquiriu a área escolar. Sendo em 2001 ampliada, pois até então
contava com apenas quatro salas e alunos de 1ª a 4ª séries nos turnos matutino
e vespertino. Em 2002 veio a ser criado a 2ª fase.
3.1 Crônicas do dia-a-dia
Um pouco de Antônio Amaro Da Silva
Canedo
Certo dia,
meu pai me contou uma história, que me deixou muito impressionada. A história
começa assim:
“Antônio
Amaro da Silva Canedo nasceu na cidade de Bonfim em 1844. Morou na fazenda
junto de seus pais Alferes José Da Silva Canedo e sua mãe Leriara Alves de
Melo.
No sítio onde
morava possuía uma casa com quintal rego d' água, monjolo e varanda de engenho.
Tempos depois, ele conheceu na estação de trem, hoje município de Senador
Canedo, Guilhermina d' Araújo Melo com quem se casou e teve cinco filhos, dois
homens e três mulheres.
Ele se tornou
herdeiro de uma grande fortuna e foi grande comerciante na sua região. “Depois
de algum tempo, Senador Canedo foi para a capital federal a fim de representar
a política de sua cidade.”
Meu pai já ia
se esquecendo de me contar um detalhe! “Como era homem conhecedor e preocupado
com o crescimento de seu estado, tornou-se Senador da República, sendo o
primeiro do Estado de Goiás”. Daí, eu compreendi que aquele nome era familiar,
pois eu moro em
Senador Canedo.
“Em uma de
suas viagens ao Rio de Janeiro, pois era a capital federal, pegou febre amarela
e no dia 4 de agosto de 1895, veio-lhe a morte.”
- Mas pai é
verdadeira essa história?
- É sim,
minha filha. Senador Canedo foi um grande guerreiro. Ele lutou muito para
chegar, onde ele chegou.
-Nossa pai! Eu
adorei saber um pouco mais sobre a vida de Senador Antônio Amaro da Silva
Canedo. Muito obrigada por ter me ensinado mais sobre a história de onde eu
nasci.
E eu agradeci
de coração.
(Priscilla Morgana Costa Dias 8° B)
3.1 Crônicas do dia-a-dia
Aprendendo a
conhecer...
Hoje, na escola, eu conheci um pouco sobre a cidade de Senador Canedo,
que é a cidade onde moro. Primeiro, a professora disse que, para respeitar a
sua cidade, o povo tem que conhecer a sua história e o que ela representa para
o progresso.
Eu entendi que esse nome vem do primeiro Senador da República de Goiás. O nome dele é Antônio Amaro da
Silva Canedo.
Além disso, aprendi outra coisa: conversar com as pessoas de minha
cidade faz a gente aprender mais sobre a história perdida. Daí, na minha
curiosidade, eu fui conversar com a minha vizinha, a dona Francisca, antiga
moradora de Senador Canedo:
- Oi, D. Francisca?
- Oi, minha menina!
- Desculpe a minha chegada, mas, por acaso, a senhora conhece um pouco
da história da cidade?
-Claro! A história de Senador Canedo “tá” relacionada à construção da estrada
de ferro, daquela antiga rede ferroviária, como é que é mesmo? Ah!! Uma tal de
RFFSSA.
-Que nome difícil!
- Os construtores da estrada, que vieram principalmente de Minas Gerais
e Bahia, acamparam-se na fazenda da família do Senador, onde é a antiga estação
Senador Canedo, primeira construção da cidade. A partir daí, minha filha,
surgiram as primeiras casas. Esse pequeno povoado teve um primeiro nome,
chamou-se de Esplanada e, depois, São Sebastião.
- Quanto nome! Mas porque acamparam aqui?
- Por causa da proximidade com Goiânia. A criação do distrito foi feita
por lá, a nova capital. Foi então que,em 1953, foi criado o distrito de Senador
Canedo. Mas, só voltando no “q’ocê” perguntou, na década de 1930, o objetivo do Estado de Goiás era construir
Goiânia. Assim, foi construída a partir de 1933 e com a estrada de ferro a
capital estaria ligada a outras
importantes cidades do país, principalmente às do Triângulo Mineiro.
Seu José, um amigo da minha família, que era um morador de Goiânia,
estava perto da conversa e disse:
- Goiânia era só “terra e mato” e ninguém queria comprar as terras e
hoje, quem comprou aquelas terras, principalmente das redondezas da Praça
Cívica, é rico e bem de vida.
- Muita gente foi esperta, Né?!
- Além da famosa estrada de ferro, a Igreja de Todos os Santos teve um
papel muito importante em
Senador Canedo. O padre Peclat foi um dos grandes
responsáveis pelo crescimento de nossa cidade. Foi ele o fundador do bairro
Jardim Todos os Santos, pois vendeu a pequenos valores e em longas prestações.
Outra coisa, no início da década de 1980, Senador Canedo teve um grande
crescimento populacional com a chegada
do transporte coletivo e dos projetos de Goiás e com o aumento da demanda do
Ensino Fundamental e Ensino Médio - disse Seu José.
-Antigamente, Senador Canedo não era uma cidade, era apenas um bairro
simples. Aos poucos foi crescendo e hoje é essa cidade maravilhosa. Não assim
tão maravilhosa, por causa dos roubos e da violência que vem com o crescimento.
Deveria ser o contrário, mas tudo bem! – concluiu D. Francisca.
- Olha, D. Francisca e Seu José, o senhor e a senhora não sabem em que
acabaram de me ajudar. Lá na escola, nós vamos falar sobre tudo isso. Tchau e
um abraço.
- Tchau, filha, estamos às ordens.
Então eu fui embora, com a certeza de que a cidade de Senador Canedo é
uma das cidades goianas que uma história fantástica e pouco conhecida por todos
nós. Valeu a pena estudar mais e conversar com pessoas tão simples e tão ricas
de memória.
( Dhayana Alcântara Silva 8º A)
Duas histórias que o povo conta
As duas
histórias que eu vou contar falam sobre a religiosidade do município de Senador
Canedo. A primeira delas envolve uma personalidade muito conhecida na cidade,
Padre Peclát. Já a segunda, fala sobre uma pessoa anônima, mas muito
interessante.
Sabe-se que a
primeira igreja de Senador Canedo é a Igreja de Todos os Santos, hoje um
patrimônio tombado pelo município. Ela foi construída através do Padre Peclát,
que pediu a seu irmão para que fizesse o projeto arquitetônico.
Num
determinado momento da história da igreja, algo surpreendeu os moradores da
cidade: a Santa começou a chorar. O que parecia ser um milagre era uma forma de
agregar mais fiéis para a igreja. O próprio padre criou um sistema de fazer a
santa chorar, na tentativa de ganhar a atenção do público.
No começo deu
certo, mas depois, foi aberta uma investigação para saber se o caso da santa
era verdadeiro ou mentiroso. Depois de tudo, comprovou-se a farsa e até o autor
Sérgio Porto, chamado de Stanislaw Ponte Preta publicou uma crônica que
satirizava a tal história da Santa que
chorava.
Mas como eu
prometi contar duas histórias, a outra é de uma senhora que preferi não saber o
nome, pois quero resguardá-la.
O tempo era de
estiagem em Senador
Canedo , e uma senhora beata, que vivia de orações, resolveu
pedir a Deus que mandasse a chuva, pois o calor era insuportável. Só que ela
pediu ajuda a suas amigas, a fim de que fizessem orações em grupo, em frente ao
Cruzeiro, que hoje foi retirado da antiga praça matriz de Senador Canedo, em
frente a Igreja de Todos os Santos.
Chegando lá,
eles começaram a orar. Porém, a senhora, após algumas orações, começou a passar
mal, com dores na cabeça, muito fortes.
- Senhor, me
tire essa dor!! – a beata disse como se realmente sentisse algo muito doloroso
e caiu no chão.
As amigas, imediatamente, chamaram por socorro. Porém,
a senhora veio a falecer.
Mais tarde, à
noitinha, o que ela tanto pediu, foi-lhe concedido: a chuva, a noite inteira. E
a chuva caiu juntamente com o seu velório.
Um pouco de
cada história e reavivamos a nossa memória!(Danyel
dos Santos 8º B)
Seu José era
um homem curioso e que gostava de ouvir as histórias de sua cidade, Senador
Canedo. Ele conheceu a estrada de ferro da rede ferroviária federal, e muitas
casas antigas.
Ele foi até
aquelas casas e perguntou quais foram as primeiras famílias que trabalharam na
estrada de ferro, e elas responderam que foram as oriundas do Estado de Minas
Gerais e da Bahia.
Ele ficou
intrigado com o porquê do nome da cidade e, ao ouvir um pouco a história,
resolveu ir à Bela Vista de Goiás, para conhecer a casa do Senador.
Como não
tinha carro, foi para a cidade de ônibus, intermunicipal. Conheceu casas
antigas e viu a casa do Senador Antônio Amaro da Silva Canedo. Ele ficou
encantado com a quantidade de janelas que havia na casa. A sua vista é
espetacular, pois é uma casa de esquina. Como toda casa do século XIX, grande e
apropriada para receber os amigos e as pessoas que se interessavam pela
política.
A Casa era
muita antiga, mas era arrumada, pois foi restaurada, por fazer parte do
patrimônio tombado da cidade, além de ser cadastrada no IPHAN. As telhas da
casa foram feitas ainda pelos escravos, como diria o termo “nas coxas”. Algumas
tiveram que ser substituídas. Além disso, até o tronco dos escravos continuava
lá, as árvores frutíferas, alguns móveis da época e o cheiro de histórias. A
própria cidade respira história. José ficou emocionado!
Após o
passeio, José voltou feliz, refletindo no caminho sobre as suas descobertas e
sobre a responsabilidade daquele primeiro Senador da República de Goiás, que
fez sua própria história, contribuiu com a estrada de ferro e com a cidade que
nem viu crescer, mas que hoje recebe o seu nome. (Vanessa Lima Silva 8 “B”)
Escola Municipal
Espírita André Luiz
Situada no Setor Jardim das Oliveira fundada em 1995 e
desde o principio mantêm convenio com a Prefeitura de Senador Canedo.
No inicio contava com apenas duas salas de aula e já
com 191 alunos distribuídos em quatro turmas. Em 2011, até o presente momento
conta com 530 alunos distribuídos em 9
turmas, atendendo de 6º 9º no turno
matutino e 1º 5º vespertino.
5. Biografia
O que é?
Biografia tem como tema descrever a vida de uma
pessoa. Podendo, as informações, serem organizadas em sequencias de parágrafos
que abordam cada um, um aspecto da vida da pessoa citada. O tema - a vida de
alguém famoso ou de grande importância – é fundamental para que o texto seja
identificado como uma biografia. Não importando exatamente que tipos de
informações são expressas: podem tender mais para o lado pessoal, ou mais para
o lado profissional, ou mais para razões de suas escolhas, ou mais para a
descrição de sua obra. (Gêneros e Tipos textuais TP.3 página 22).
Biografias
(Dona Raquel
durante entrevista aos alunos da Escola Luzia Maria)
Professor Blamires
Valderico Nery
Blamires, professor Blamires, nasceu em União, Estado do Piauí, em 1945
faleceu em 2006. Filho de coronel, criado de maneira tradicional e clássica,
considerado pelas pessoas que o conheceram como uma pessoa muita culta. Veio
para Goiás em 1970, foi casado com a professora Raquel por trinta e três anos,
tiveram três filhos, foi professor de geografia e um dos fundadores do Colégio
Estadual Pedro Xavier Teixeira. Trabalhou como farmacêutico por vários anos e o
primeiro desta cidade.
Foi uma pessoa
muito conhecida no local, inclusive como bom conselheiro, sendo procurado por
moradores para ouvir suas recomendações. Ao chegar aqui, achou de inicio, as
pessoas de Senador Canedo receptiva e acolhedoras o que o fez decidir continuar
na cidade. Um dos seus sonhos era ver essa cidade desenvolver. Como era uma
pessoa culta e atuante recebeu homenagem dando seu nome em um dos colégios da
cidade.
Professora
Izabel
Izabel de
Matos Ribeiro nasceu em uma fazenda em 1942, Paracatu, Minas Gerais. Foi
alfabetizada na zona rural, vindo para Senador Canedo com doze anos de idade
quando terminou seus estudos. Iniciando a vida profissional, neste município
com dezessete anos na Escola São Vicente de Paula, hoje Valter Ferreira. Mesmo
enfrentando várias dificuldades de infra estrutura na cidade como: falta de
água nas escolas, poucas salas de aula. Enfrentou com bravura escassez de
material. Segundo dona Raquel, sua irmã nasceu para ser professora, pois para
seus pais a prioridade era a educação, ela ensinava os irmãos escrevendo no
chão. Começou a dar aulas onde permaneceu por dois anos em uma fazendo próxima
a Senador do pai do ex-prefeito Divino Lemes. Sentia-se útil e feliz em
realizar esse trabalho e sonhava com um Senador nos molde de hoje. Casando e
teve uma filha. Faleceu em 28 julho de 1986. Foi homenageada pela sua
dedicação, e seu trabalho reconhecido com seu nome dado a uma escola do município.
Uma Lenda Viva
Professor Iedo
Iedo Dias Liares, professor Iedo,
nasceu em Itumbiara e é formada em Ciências Biológicas
e Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Veio para Goiânia quando fugiu
de casa aos dezesseis anos de idade por que queria estudar. Trabalhava como
servente durante dia e estudava a noite no Liceu de Goiânia onde concluiu o
segundo grau. Conseguindo um contrato trabalhou por doze anos no restaurante
universitário. Passando a datilógrafo. Ao termino do curso prestou concurso e
tornou-se professor do Colégio Aplicação ficando por vinte e um anos, entrando
também para a Prefeitura de Goiânia, foi diretor, vindo a aposentar em 96. Em
2002 entrou para a Prefeitura de Senador Canedo trabalhando com a EJA, desde o
tempo que esta se chamada “Escola para Todos” no Colégio Vovó Dulce onde esta
até hoje.
Sua única tristeza a respeito da
educação é a falta de incentivo aos projetos educativos, diz ele.
Para os alunos deixa a seguinte
mensagem – Não existe curso fácil, todos têm que fazer o que gosta. E ainda,
gosta de ensinar, escolheu esta profissão porque a considera sua vida. Nunca
parou de estudar. Casado três vezes, e antes de entrar para a prefeitura de
Senador Canedo ficou um tempo na Inglaterra onde não se adaptou por conta do
frio. Por tudo isso, é uma lenda viva!
(Fontes: entrevistas aos alunos do 5º semestre EJA – Escola Luzia Maria
de Siqueira)
Escola Municipal
Luzia Maria de Siqueira
Iniciou suas atividades em janeiro de 2010. Nome em homenagem
a esposa do falecido Sr. Aracy Amaral, também homenageado anteriormente dando o
nome a uma outra escola.
Família de grande tradição como comerciantes no
município e que anteriormente possuía a maquina do município de beneficiar
arroz, residindo, na época, próximo à estação, onde era a vida movimentada da
cidade, e permanecendo no município até hoje.
6. O que são histórias em quadrinhos
As
histórias em quadrinhos constituem um gênero discursivo secundário que para
Bakhtin (1993) aparecem em circunstancias de comunicação cultural na forma
escrita e que, muitas vezes em função do enredo desenvolvido, englobam os
gêneros discursivos primários correspondentes a circunstancia de comunicação
verbal espontânea.
Assim
como na literatura, o contexto é obtido por meio de descrições detalhadas
através da palavra escrita. Nas HQs, esse contexto é fruto da dicotomia
verbal/não verbal, na qual tanto os desenhos quanto as palavra são necessárias
ao entendimento da história.
Historias em Quadrinhos
Escola Municipal João Pereira dos Santos
Escola municipal João Pereira dos
Santos localiza-se no Conjunto Valeria Perillo. Foi inaugurada no dia 31 de
maio de 2003. Recebendo esse nome como homenagem ao Sr. João Pereira dos Santos
morador da Colônia Santa Marta, onde se aposentou.
Atende a primeira fase do ensino
fundamental nos turnos matutino e vespertino bem como, também, a segunda fase,
somente vespertino.
Escola Municipal Pastor G. Albino
(História realizada por aluno da professora Gilvânia)
(História criada por aluno da Professora Lívia Maria)
Escola
Municipal Pr. Albino Gonçalves Boaventura
Situada no Setor Jardim
das Oliveiras, teve suas atividades inicias em 2004 para atender a comunidade
com o ensino fundamental, seu nome era Porfírio de Souza França, pois não havia
sede própria e as aulas aconteciam em um colégio do Estado com esse nome.
Em 2005 as turmas foram
deslocadas para dois prédios pertencentes a entidades religiosas: Uma da Igreja
Católica “Nossa Senhora Aparecida” e o outro pertencente à Associação Espírita
“Lar Espírita Mei Mei”.
A nova escola, já em um
prédio novo recebeu o nome de Pastor Albino em homenagem ao Senador e pastor
que contribuiu de forma significativa com comunidade e os bairros vizinhos. A
escola conta atualmente com 990 alunos matriculados.
Tempo das oficinas nas Escolas durante os trabalhos
Escola irmã Catarina Jardim Miranda, setembro/2011.
(Alunos da Professoras Marínia
e Iraci entrevistam o Sr. Vicente e D. Maria)
Escola
Municipal Walter Ferreira
(Professora Edir com seus alunos durante oficina)
Escola
Municipal Antonio Evaristo
(Oficinas realizadas pela professora Sueide na Escola Antonio
Evaristo)
Escola
Municipal Vovó Dulce
(Professora Roselma e Wilza Carla durante oficinas culinárias
na escola)
Escola
Municipal Espírita André Luis
(Alunas da professora Sandra Lopes)
Escola Luzia Maria de Siqueira
(D. Raquel durante entrevista com alunos da Escola Luzia
Maria de Siqueira)
(Dona Raquel encontra ex aluna Belizária, na Escola Luzia Maria)
Escola Municipal João Pereira
dos Santos
(Professor Ronne com alunos durante oficinas com HQ)
Escola Municipal Pr. Albino
(Professor Gilvania durante oficinas com alunos)
(Professora Lívia com seus alunos durante confecção das HQs)
Relatos de experiência de professores
EXPERIÊNCIA QUE VALEU A PENA
Tudo começou quando recebemos o convite, no início do ano de 2011, para
participar do curso GESTAR II, oferecido pela UnB, através da Secretaria de
Educação do município de Senador Canedo/GO na qual somos professoras de Língua
Portuguesa, do ensino fundamental – 2ª fase (6° ao 9° ano).
Logo foi nos avisado que no final desse curso tínhamos que elaborar um
projeto voltado para alguma realidade vista, durante o curso.
A tutora, Maria Goreth, em consenso com todos os participantes do curso
distribuiu vários temas a serem desenvolvidos.
Nós optamos trabalhar com o gênero memória nas turmas. Escolhemos duas
turmas do 9° ano e uma do 7° ano.
Aproveitamos e resolvemos trabalhar as origens da povoação das vilas:
Margarida Procópio, São João, Galvão e condomínio Portugal, que avizinham um
antigo centro hospitalar, onde no passado internavam pessoas acometidas pela
bactéria causadora da antiga lepra. Hoje esta doença é denominada hanseníase.
Foi proposto aos alunos que buscassem fontes seguras que dessem dados
precisos e importantes, como preconceito, moradia, doença, dificuldades de
transporte, instalações, acomodações, assistência médica, entre outros, para
que começassem o trabalho sobre memórias.
Como não podia ser diferente orientamos que iniciassem fazendo
entrevistas com moradores mais antigos da região. Diante disto, foram em busca
de fontes confiáveis que dariam sustento às memórias que seriam produzidas
posteriormente.
Sempre monitorados por nós, foram feitas filmagens, fotografias e
entrevistas com pessoas que servissem como ponto de partida para desenvolver as
atividades.
Trabalhamos os conteúdos das entrevistas do gênero memórias durante
muitas aulas através de textos que eram lidos e discutidos.
As senhoras, Amélia e Alcione, trouxeram as lembranças do passado nas
quais observamos que existem práticas ainda muito comuns no cotidiano de toda
essa gente. Percebemos que estabeleciam ali um elo entre o passado e o
presente.
As experiências vividas e contadas por elas davam importância maior a
determinados acontecimentos e lugares que foram esquecidos.
Um jeito meio solto de falar, desinibidas, foram contando os fatos em
sequência de imagens em que todos os presentes formavam sentido real sobre a
vida de todos eles. Esses aspectos colaboraram para que os alunos
compreendessem que os episódios contados não são os acontecimentos em sua
totalidade e colocassem em questão o conceito de “reflexão”, sobre tudo que ali
fora contado.
Os relatos também se tornaram tema de conversa entre os alunos,
professores, familiares e amigos. Percebemos que essas lembranças não
pertenciam apenas às entrevistadas, mas constituíam coletivamente no cotidiano
de toda essa gente do lugar. Não só agora, mas durante todos esses anos que
ficaram para trás.
A curiosidade de todos era grande em ouvi-las para saber como tudo
começou assim surgiram as perguntas dos alunos e professores feitas às
entrevistadas. Deixamo-nos envolver naquelas memórias contadas pelas duas
convidadas. Refletimos sobre tudo que ouvimos e nos emocionamos muito com as
histórias contadas desde quando elas começaram morar na região quando ali não
havia quase nenhuma casa. “Causava medo
até de circular pelas matas fechadas”, contam elas.
Dona Amélia relatou como foi sua experiência frente aos doentes de
hanseníase quando trabalhou na qualidade de técnica de enfermagem. Presenciou o
sofrimento de perto daquela gente e junto com Dona Alcione pode ajudar os
pacientes.
Foi difícil ouvir as histórias dos internos sem se emocionar.
Enfim, hoje o lugar apresenta uma razoável melhora nas condições de
tratamento dos pacientes.
Professora Iraci da Silva Santos Cunha
Receita
A
chuva fina que cai agora, molha a terra, fecunda a semente e refresca o calor.
Hoje fez tanto calor que tive preguiça de sair para almoçar fora, abri a
geladeira e procurei algo que pudesse matar a minha fome, não encontrei nada
saboroso e prático, mas vi lá no cantinho abandonado um doce de ovos, que
naquela ocasião não cairia bem. Meu olhar atento penetrou a imagem e me
reportou ao dia em que aprendi a receita.
Tia tem várias serventias e uma delas
é passar conselhos e dicas práticas para cozinhar bem. A minha era muito severa
apesar de ter um pseudônimo angelical (Santa), fez bem seu papel.
Guardei sempre no fundo do meu
coração nossas conversas. Ela não vive mais no meio de nós, porém suas lembranças
estão presentes, como no dia em que me ensinou misturar todos os ingredientes
em uma panela e
levá-los ao fogo bem brandinho
e esperar com paciência, este é o segredo da boa doceira.
Aqui vai a receita, caso você também
queira aprender a preparar esta fácil sobremesa.
Ingredientes
3
ovos;
1
prato de queijo ralado.
Modo de preparar
Em uma panela coloque o leite,
acrescente o açúcar, leve ao fogo, observe com cuidado até ferver.
Bata bem os ovos e misture o queijo
ralado.
Assim que o leite ferver misture os
ovos batidos com o queijo.
Deixe fervendo com fogo baixo por
mais vinte minutos.
Se quiser quando for servir polvilhe
canela sobre o doce.
Bom apetite!
Como tia que sou, também quero
dar bons conselhos e ensinar deliciosas
receitas às minhas queridas sobrinhas, que ainda são tão crianças despreparadas
para executar esta receita, apenas saborear a infância é o que quero que elas
façam.
Wilza Carla
Pessoas que fizeram parte da educação do Município de
Senador Canedo e que não podem ser esquecidas.
Professora Izabel de Matos Ribeiro
Walderico Nery Blamires
Achei ótimo o projeto ''A cidade é bela",um obrigada carinhoso a tutora Maria Goreth N. Souza, Por sua sabedori e estilo e para os amigos que fiz a equipe de professores Gestar II de português,equipe essa mais entusiasmada que tive a honra de compartilhar e trocar experiências produtivas. Professora Sueide, da Escola Antônio Evaristo de Moraes
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