quinta-feira, 31 de maio de 2012

Gêneros Literários TP3




TEXTO 9 – TP3 UNIDADE -9
          Os dois garotos correram até a entrada da casa. “Veja, eu disse a você que hoje era um bom dia para brincar aqui”, disse Eduardo. “Mamãe nunca está em casa na quinta-feira”, ele acrescentou. Altos arbustos escondiam a entrada da casa; os meninos podiam correr no jardim extremamente bem cuidado, “Eu não sabia que sua casa era tão grande”, disse Marcos. “É, mas ela está mais bonita agora, desde que meu pai mandou revestir com pedras essa parede lateral que levava à garagem, que estava vazia exceto pelas três bicicletas com marchas guardadas aí.” Eles entraram pela porta lateral, Eduardo explicou que ela ficava sempre aberta para suas irmãs mais novas entrarem e saírem sem dificuldade.
Marcos queria ver a casa, então Eduardo começou a mostrá-la pela sala de estar que estava recém pintada, como o resto do primeiro andar. Eduardo ligou o som: o barulho preocupou Marcos. “Não se preocupe, a casa mais próxima está a meio quilometro daqui”, gritou Eduardo. Marcos se sentiu mais confortável ao observar que nenhuma casa podia ser vista em qualquer direção além do enorme jardim.
A sala de jantar, com toda a porcelana, pratas e cristais, não era lugar para brincar: os garotos foram para a cozinha onde fizeram um lanche.
Eduardo disse que não era para usar o lavabo porque ele ficara úmido e mofado uma vez que o encanamento arrebentara.
“Aqui é onde meu pai guarda suas coleções de selo e moedas raras”,disse Eduardo enquanto eles davam uma olhada no escritório. Além do escritório, havia três quartos no andar superior da casa.
Eduardo mostrou a Marcos o closet de sua mãe cheio de roupas e o cofre trancado onde havia jóias. O quarto de suas irmãs era tão bonito quanto o de seus pais, que estava revestido de mármore, mas para ele era a melhor coisa do mundo.”
(Traduzido e adaptado por Pitchert, J.&Anderson, R. Taking “different perspectives on a story, Journal of Education Psychology, 1977,69).  
Reconstruir a historia produzindo textos em prosa.
- prosa narrativa,
- prosa descritiva,
- prosa injuntiva,
- prosa dissertativa argumentava,
- prosa dissertativa expositiva.
- classificado para um jornal

Classificados

Aluga-se

Aluga-se uma mansão em área nobre da cidade/jardins. Casa de dois pisos. Andar superior com quatro quartos, uma suíte com closet revestido em mármore. No andar inferior há uma sala estar para dois ambientes, um lavabo e espaço para escritório, uma cozinha americana com saída para o bosque. A parte externa da casa é totalmente revestida com pedra rústica, que a mantém a em clima bastante agradável, ainda uma piscina com aquecedor para o inverno. Contato: www.poderosaimoveis.com.br 







A pesca 
Que tal em um céu azul de anil, você em tempo bom para peixe.
Você
Joga a linha em vertical
A água fresca
A linha mergulha
A água se abre
O peixe mostra a garganta
Você mostra um sorriso
O peixe dourado
Você suado
Você cansado
O peixe assado.
 Vamos lá o que esta esperando? Venha para o pesque-pague Paraíso e curta tudo que vida lhe oferece.
(Maria Goreth N. Souza)


quarta-feira, 21 de março de 2012

A Terrível Chanel


 A Terrível Chanel

     Liguei para minha amiga Chanel e disse a ela que Ralf Lauren convidou-me para um role num Ferrari e dar uma passada, se o tempo permitisse no Polo. E que de inicio falei que não entrava em qualquer Machine. Ela não acreditou e disse-me que talvez eu houvesse ingerido no almoço uma doze de Poison servido por  mademossele Rochas.
     Ah é – Respondi, se não acredita, ligue para Miss Dior ou para sua Irmão   Dioríssimo ou até talvez para sua prima Diorella, e pergunte, Darling se não é  verdade. Que inveja do meu Glamour. Você não acredita, mas até João Paul Gaultier e George já andou Armani  para o meu lado querendo um romance comigo, e eu disse mais uma vez, assim como para eles, também para  Kalvin Klain que comigo não tem Bizance.
     Fiquei com tanta raiva que não sai. Pensei que Noa, que hipnose. O melhor seria voltar a amizade com Anais escutar Poeme em luar de Air l’s tamps em Paris ou beber Opium com Café ou ficar uma temporada escondida em Jaipur. Pensei bem, Carolina Herrera que era mais minha amiga aconselhou-me a voltar com Oscar de La Renta.

(Goreth Souza)

Relatório Final de Encontro


Área de Formação: Português
Coordenação

Tutor (a): Maria Goreth Neves de Souza
Município: Senador Canedo
No. de Formadores : 11
Período da Formação:  30/03/2011 a 16/12/11



metodologia aplicada, Atividades realizadas e resultados obtidos
1º encontro: 10/03/2011
Parte I - Reunião informal com o representante da coordenação do curso para as definições sobre os procedimentos serem observados para que formadores e cursistas se inteirassem do desenvolvimento do programa no município;
TP.3 Unidades 9 e 10 – Gêneros e Tipos Textuais
Objetivo:
- Identificar as diferenças e semelhanças na organização dos textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico;
- Relacionar gêneros textuais e competência sociocomunicativa;
- Distinguir características de gênero literário e de gênero não literário;
- Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;  
Parte II - Mensagem de boas vindas à turma, com a apresentação de um slide – A Águia, com proposta de renovação;
Distribuição do material e explicação sobre os trabalhos com os mesmos dentro da Língua Portuguesa e Literatura;
Parte III - Inicio dos trabalhos com TP.3 e as cursistas; Retomada dos conceitos apresentados na formação inicial e nova orientação quanto aos procedimentos a serem seguidos para a efetivação do curso;
Retomada do Guia Geral e Caderno do Formador para esclarecimento de dúvidas pontuais;
Parte IV - Apresentação do TP3, unidade 09 e 10 e solicitação de uma produção textual após a projeção de slides contendo alguns provérbios para a construção de um texto em prosa com o texto 9 – TP.3 Unidades 9. Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado e 10 Trabalhando com gêneros textuais.
Parte V - Oficina e socialização; oficinas e atividades praticas com gêneros literários referente ao texto 9 (formar grupo para reescrever o texto de “Pitchert, J& Anderson R.Takin”) sua adequação para uso em sala de aula – Slide “Abra seus Olhos”. Explicações sobre o projeto ser trabalhado pelas cursistas no município.
1ª oficina dia: 30/03/2011
TP.3 Unidade 10 – Gêneros e tipos textuais
Oficina – 5
Objetivo:
- Refletir sobre a composição literária;
- Caracterizar o gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
- Trabalhar e caracterizar uma das formas de realização do gênero poético
Parte I – As Cocadas – Cora Coralina
Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre gênero literários.
Parte II – Trabalhar sobre a lição de casa do TP.3 Oficina 5 Unidade 10. Gêneros e tipos textuais.
Parte III – Desenvolvimento de uma atividade proposta. Poema tirado de uma notícia de jornal (Manoel Bandeira);
Bom dia – poema e música (Gil & Milton)
Parte IV – Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem.
Parte V – Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
2º encontro DIA: 14/04/2011
TP.3 unidades 11 e 12 Gêneros e Tipos Textuais
Objetivo:
- Caracterizar seqüências tipológicas narrativas e descritivas;
- Caracterizar seqüências tipológicas injuntivas e preditivas;
- Caracterizar seqüências tipológicas: expositiva e argumentativa com dois aspectos do tipo dissertativo;
- Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.
Parte I - Acolhida com o SLIDE – Redação de Chico Bento – Mauricio de Sousa.
Parte II - Socialização: Discussão sobre as práticas escolares, proposta de renovação.
Parte III -  Leitura, análise e apresentação. Caderno de Teoria e prática TP.3 – Gêneros textuais – Unidades 11- Tipos textuais e 12 – A inter-relação entre gêneros e tipos textuais;
Parte IV - Tipos textuais e A inter-relação entre gênero e tipos textuais. (utilização de slides sobre tipologia e gêneros textuais).
Parte V - Oficina e atividades práticas com gêneros literários referente ao poema A pesca ( formar grupo para reescrever a narrativa poética de “SANT’ANNA, Afonso Romano de. Poesia sobre poesia. Rio de Janeiro, Imago, 1975. p.145
                                              2º OFICINA 29/04/2011
TP.3 Unidade 12 Gêneros e Tipos Textuais
Oficina 6
Objetivo:
- Refletir sobre a composição literária;
- Caracteriza o gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
- Trabalhar e caracterizar um das formas de realização do gênero poético: a música.
Parte I – Acolhida com slide: O Saber e o Saber – Ruben Alves.
Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre gênero literários.
Parte II – Trabalhar sobre a lição de casa do TP.3 Unidade 12. Gêneros e tipos textuais.
Parte III – Desenvolvimento de uma atividade proposta. Composição: O Salário Mínimo. (Jô Soares);
Parte IV –  Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem.
Parte V – Slide “Vida Maria” Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
                                              3º ENCONTRO 11/05/2011
TP.4 Unidades 13 e 14 Leitura e Processo de Escrita I
Objetivo:
- Refletir sobre o uso e as funções da escrita nas práticas do cotidiano;
- Relacionar o letramento com as praticas de cultura local;
- Produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.
  Parte I - Acolhida a partir do SLIDE – Poesia Letramento – Madga Soares.
 Parte II - Socialização: Discussão sobre práticas escolares no ensino de língua portuguesa, proposta pelo     programa. A partir dos slaides.
Parte III - Leitura, análise e apresentação. Caderno de Teoria e prática TP.4 –  Unidades 13 – Leitura, Escrita e Cultura e 14 – O Processo da Leitura.   
 Parte IV - Leitura e Processo de Escrita I –– O Processo da Literatura. (utilização de slides sobre letramento).
Parte V – Slide: letramento – Oficinas e atividades práticas com memorial e letramento.
                                             3º OFICINA 17/05/2011
TP.4 Unidade 14 Leitura e Processo de Escrita I
Oficina.7
Objetivo:
- Sistematizar e aprofundar as reflexões sobre letramento e sobre o processo de leitura;
- Desenvolver a leitura e a pratica dos cursistas com relação ao trabalho com textos.
Parte I – Acolhida: O Sorriso de Gagarin  – Marcelo Leite, Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre letramento.
Parte II – Socialização e atividades: Trabalhar a lição de casa do TP.4 Oficina Unidade 14. Onde está o significado do texto?
Parte III – Filme - Narradores de Javé. Proposta de análise do filme e planejamento.
Parte IV – Roteiro e análise do filme: Narradores de Javé. Oficina com seqüência didática e  retomada dos objetivos propostos.
Parte V – Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
                                              4º ENCONTRO  31/05/2011
TP.4 Unidades 15 e 16 Leitura e Processo de Escrita I
Objetivo:
- Utilizar procedimentos adequados para atingir objetivo de ler para aprender;
- Conhecer as várias funções e formas de perguntas, na ajuda à leitura do aluno;
- Utilizar procedimentos que levem a determinação da estrutura do texto. 
Parte I - Acolhida a partir do SLIDE – Letramento 2, proposta de renovação.
Parte II – Socialização e atividades: Discussão sobre a proposta de mudança de práticas na escola proposta pelo Gestar II. A partir do slide.
Parte III - Leitura, análise e apresentação caderno de Teoria e prática TP.4 – Mergulho no texto.  – Unidades 15 – Mergulho no Texto e 16 A produção textual. Crenças, teorias e fazeres                     
 MERGULHO NO TEXTO.  Minhas não férias – Clarisse Dall’agnol Casado.
4º Oficina: 01/06/2011
TP.4 Unidade 16 Leitura e Processo de Escrita I
Oficina. 8
Objetivo:
- Desenvolver uma seqüência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual.
Parte I – Acolhida e Socialização – A Moça Tecelã – Marina Colasanti. Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre produção textual.
Parte II – Trabalhar sobre a lição de casa do TP. 4 Oficina 8. Unidade 16. Produção textual – crenças, teorias e afazeres.
Parte III – Atividades e práticas (grupos de 3 ou 4 integrantes): Desenvolvimento da atividade proposta na pagina 220. Desenvolver uma seqüência didática utilizando elementos do processo de produção de texto; Debate com a matéria – Palavras na fila da aposentadoria
Parte IV – Socialização - Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem, finalizando com produção de texto como anuncio em revista ou jornal.
Parte V - Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
5º encontro DIA: 7/06/2011
TP.1 Unidades 1 e 2 Linguagem e Cultura
Objetivo:
Ao final do encontro que as cursistas sejam capazes de: Relacionar língua e cultura;
- Identificar a interação pela linguagem constituída social e historicamente, criando e sendo criada por condições de uso;
- Identificar os principais registros do Português, oralidade e a escrita; norma culta; o texto literário.
Parte I - Acolhida a partir do texto -
 Parte II – Socialização/atividades: Trabalhar sobre a lição de casa TP.1 Linguagem e Cultura. Unidades 1 - Variantes lingüísticas: dialetos e registros e 2 Variantes Lingüísticas: Desfazendo equívocos.
Parte III. Socialização: Discussão sobre a proposta nas paginas de 13 a 77. Desenvolver uma seqüência didática utilizando elementos do processo de produção de texto.
Parte IV - Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem.
  Parte V – Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
                                              5º OFICINA 27/06/2011
TP.1 Unidade 2
Oficina 1.
-Refletir sobre a interação pela linguagem constituída social e historicamente;
- Caracterizar condições de uso;
- Trabalhar e caracterizar distinção entre normas e usos da Língua.
Parte I – Acolhida e socialização: Musica – Cuitelinho – Milton Nascimento
Parte II – Trabalhar sobre a lição de casa do TP.1. Oficina 1 Unidade 1 – Linguagem e Cultura;
Parte III – Atividade prática, grupos de 3 ou 4 integrantes:  Desenvolvimento de uma atividade proposta    ( Texto com crônica e estudo do texto de Carlos Drummond de Andrade – A outra senhora);
Parte IV – Socialização: Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem. 
Parte V – Introdução das novas unidades com perguntas instigadoras.
6º ENCONTRO: 12/08/2011
TP.1 Unidades 3 e 4 Linguagem e Cultura
Objetivo:
 Ao final do encontro que as cursistas sejam capazes de conceituar texto;
- Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas;
- Reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos, ponto de vista em torno de interlocução.
Parte I - Acolhida a partir do slide José Saramago.
 Parte II – Socialização: Discussão sobre a proposta de mudança de praticas na escola proposta pelo Gestar II.  A partir do slide.
Parte III – Estudo e atividades: O texto como centro das experiências no ensino da língua. Caderno de Teoria e prática TP.1 – Afinal, o que é texto? A intertextualidade – Unidades 3- O texto como Centro das experiências no ensino da língua e 4 A Intertextualidade.
Parte IV – Oficina e socialização – Gêneros textuais: Definição e Funcionalidade.
Parte V – Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
6º oFICINA: 23/08/2011
TP .1 Unidade 4
Oficina 2
Objetivo: Rever e sistematizar as informações essenciais em torno do uso do texto no ensino da língua (incluindo a intertextualidade)
- Avaliar a prática docente, com relação a atividades ligadas à leitura e à produção de textos
Parte I – Acolhida – Slide: Intertextualidade.Musica Monte Castelo e Coríntios XIII. 
Parte II – Socialização: Discussão sobre a proposta de mudança de práticas na escola proposta pelo Gestar II;
Parte III – Estudo e atividades: leitura, analise e apresentação do caderno de Teoria e prática TP.1  O diálogo entre textos: A Língua ( Fábula da tradição judaica);
Parte IV – Oficina e Socialização: produção de textos argumentativos a partir de um provérbio a escolha da cursista, em que a tese seja a moral da historia, TP.1  - Unidades 4. 
Parte V – Oficina e socialização – Momentos de trocas de experiências e finalização com perguntas instigadoras.
                                              7º ENCONTRO 01/09/2011
TP.2 Unidades 5 e 6 Análise Lingüística e Analise Literária
Objetivos:
- Refletir sobre a gramática interna e o ensino produtivo; a gramática descritiva e o ensino reflexivo;
- Frase, oração, período: diferenças, constituições e organizações. 
Parte I – Acolhida – Poema: Elegia da lembrança Impossível – Jorge Luis Borges.
Parte II – Socialização/Discussão sobre proposta de mudança de práticas na escola proposta pelo Gestar II;
Parte III – O texto como centro das experiências no ensino da língua;
Parte IV – Caderno de Teoria e Pratica TP.2  - Gramática: Seus vários sentidos – Unidades 5 – Gramática: Seus vários sentidos e 6 – A Frase e sua Organização. 
Parte V – Oficina e socialização – Momentos de trocas de experiências do Projeto.
7º OFICINA: 14/09/2011
TP.2 Unidade 6 Análise Lingüística e Análise Literária
Oficina 3.
Objetivo:
- Resolver dúvidas e sistematizar as informações dos pontos principais das unidades: os sentidos da palavra gramática e o conceito e a constituição da frase e do período;
- Caracterizar condições de uso;
- Aperfeiçoar o planejamento e a execução de atividades de linguagem (leitura e produção de textos, e analise lingüística).
Parte I – Acolhida – Poema: Viva – Charles Chaplin.
Parte II – Socialização: Filme – Escritores da Liberdade. Retomada do processo de estudo e questionamento de como aperfeiçoar o planejamento e execução de atividades de linguagem (leitura e produção de texto).
Parte III – Estudo e atividades prática, grupos de 3 ou 4 integrantes: trabalhar sobre a lição de casa do TP.2 Oficina 3 -  Unidade 6; A frase e sua organização;
Parte IV – Oficina e Socialização: Trabalho com prólogo A menina e o vento e retomada dos objetivos de aprendizagem.
V – Oficina e socialização – Momentos de trocas de experiências e finalização com perguntas instigadoras.  
8º encontro: 30/09/2011
TP.2 Unidades 7 e 8 Análise Lingüística e Análise Literária
Objetivo:
- Identificar a arte na vida cotidiana;
- Indicar formas e características da arte; indicar as funções da arte;
- Identificar figuras na linguagem cotidiana.
Parte I – Acolhida: Poema: Poema-Código – José de Arimatéia Soares;
Parte II – Socialização: discussão sobre análise lingüística e analise Literária na escola, proposta pelo Gestar II. A partir do poema.
Parte III – Análise lingüística e Analise Literário – Caderno de Teoria e prática TP. 2 – Unidades 7 - A Arte: forma e função e 8 Linguagem figurada.
Parte IV – Oficina e Socialização – Coerência Textual.
8ª oficina 03/10/2011
TP.2 Unidade 8 Análise Lingüística e Análise Literaria
Oficina 4.
Objetivos:
- Rever e sistematizar as informações essenciais em torno da arte e da linguagem figurada;
- Desenvolver a leitura e a produção de texto dos cursistas.
Parte I
Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre gênero literários.
Parte II – Trabalhar sobre a lição de casa do TP.2 Unidade 7 e 8 incluindo texto referencia da unidade7.
Parte III – Desenvolvimento de uma atividade proposta. Texto: Os Quatro (maus elementos), (CUNHA, Leo);
Parte IV – Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem.
Parte V – Trabalho de interpretação do desenho humorístico – Charge de Quino. Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
9º encontro 19/10/2011
 TP.5 Unidades 17 e 18 Estilo, Coerência e Coesão
Objetivo
- Refletir sobre a noção de estilo e objetivo da estilística;
- Coerência na relação entre textos verbais e não verbais;
- Análise dos sentidos em um texto.
Parte I – Poema: Traduzir-se Ferreira Gullar – proposta de renovação;
Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre gênero literários.
Parte II – Socialização: Discussão sobre a proposta de mudança de praticas na escola proposta pelo Gestar II. A partir das atividades propostas;
Parte III – Estudo e atividades: Leitura, análise e apresentação do caderno de Teoria e prática TP.5 – Unidades 17 Estilo e 18 Coerência textual.
Parte IV – Oficina e Socialização – Oficina e atividades práticas referente ao texto 10 de “Paulo Mendes Campos” sua adequação e uso em sala de aula. – Os diferentes estilos.
Parte V – Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
                                              9º OFICINA: 26/10/2011
TP.5 Unidade 18 Estilo, Coerência e Coesão
Oficina 9
Objetivo:
- Que as atividades trabalhadas possam auxiliá-los na prática pedagógico.
Parte I – Acolhida – Slide: Oficina Ler Imagens;
Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre gênero literários.
Parte II – Socialização e atividade: Trabalhar sobre a lição de casa do TP.5 Unidade 18. Coerência textual.
Parte III – Desenvolvimento de uma atividade proposta sobre unidade textual com texto verbal e não verbal em propagandas da mídia;
Parte IV – Socialização: Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem.
Parte V – Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras e avaliação da oficina.
                                              10º ENCONTRO: 01/11/2011
 TP.5  Unidades 19 e 20 Estilo, Coerência e Coesão
Objetivo:
 - Identificar elementos lingüísticos responsáveis pela continuidade dos sentidos em um texto;
 - analisar mecanismo de coesão referencial;
 - analisar mecanismos de coesão seqüencial.
Parte I - Acolhida com a música – João e Maria – Chico Buarque.
Parte II - Socialização: Discussão sobre as práticas escolares, proposta de renovação.
Parte III – Estudo e atividades - Leitura, análise e apresentação. Caderno de Teoria e prática TP.5 – Estilo, Coerência e Coesão – Unidade 19 Coesão textual e 20 Relações lógicas no texto;
 Parte IV – Oficina e Socialização: - Oficina e atividades práticas com gêneros literários referente ao texto de ROHDEN, Humberto. ““Dois Sapos” sua adequação e uso em sala de aula
                                             10º OFICINA: 07/11/2011
TP.5 Unidade 20 Estilo, Coerência e Coesão
Oficina. 10
Objetivo:
- Consolidar as reflexões provocadas pela leitura e o desenvolvimento da s atividades proposta nestas unidades de construção da textualidade, em que focalizou a coesão e as relações lógicas.
Parte I – Acolhida com Sliede – Injustiça na Língua;
Retomada do processo de estudo e questionamentos sobre letramento.
Parte II – Socialização e atividades: em grupo de 3 ou 4 cursistas, Trabalhar sobre a lição de casa do TP5 Oficina Unidade 20. Relações lógicas no texto e elaboração de um texto publicitário que explore a construção de significados de múltiplas maneiras: visuais e lingüísticos.
Parte III – Socialização - Filme - Narradores de Javé. Proposta de análise do filme e planejamento.
Parte IV – Roteiro e análise do filme: Narradores de Javé. Oficina e retomada dos objetivos propostos.
Parte V – Introdução das novas Unidades com perguntas instigadoras.
11º encontro: 16/11/2011
TP.6 Unidades 21 e 22 Leitura e Processo da Escrita II
Objetivo:
- Identificar marcas de argumentação na organização dos textos;
- Identificar e analisar diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentação textual;
- Reconhecer a tese e seus argumentos.
Parte I - Acolhida a partir da crônica – Barriga é Barriga – Arnaldo Jabor.
Parte II – Socialização: Discussão sobre práticas escolares no ensino de língua portuguesa, proposta pelo programa. A partir das atividades propostas.
Parte III – Estudo e atividades: Leitura, análise e apresentação. Caderno de Teoria e prática TP.6 – Leitura e Processo de Escrita II  –  Unidades 21- argumentação e linguagem e 22 produção textual: Planejamento e escrita;   
Parte IV – Oficina e socialização: Oficina e atividades práticas com gêneros literários referentes ao texto com perguntas instigadoras.
Parte V: introdução de novas unidades com perguntas instigadoras.
11º oficina: 05/12/2011
TP.6 Unidade 22 Leitura e Processo da Escrita II
Oficina.11
Objetivos:
Identificar estratégias relacionadas ao planejamento e á revisão durante a escrita de textos.
Parte I – Acolhida: Feijoada  – Chico Buarque;
Parte II – Socialização e discussão: análise lingüística e analise Literárias nas escolas, proposta pelo Gestar II.-  A partir das obras presentes.
Parte III – Socialização e atividade: Seqüência didática para desenvolver a partir de um slide Chico Bento mostrando as marcas argumentativas – Caderno de Teoria e prática TP. 6 – leitura e processo de Escrita II Unidade 22.
 Parte IV – Oficina e Socialização – Coerência Textual.
 Parte V -  Finalização com perguntas instigadoras.
                                              12º ENCONTRO 12/12/2011
TP.6 Leitura e Processo da Escrita II
Objetivos:
- Identificar parâmetros de avaliação e ações necessários ao desenvolvimento da etapa de revisão;
- Identificar os elementos necessários ao desenvolvimento da etapa de edição;
- Produzir atividades de revisão e de edição da escrita para seus alunos.
Parte I – Acolhida:  Texto O Fax do Nirso
Parte II – Socialização e discussão: do Avançando na Pratica e debates sobre os trabalhos realizados e oficinas nas escolas;
Parte III – Discussão sobre as práticas escolares no ensino da escrita e ações necessárias ao desenvolvimento da etapa da revisão.
Parte IV – Leitura, análise e apresentação. Caderno de Teoria e Pratica TP.6  - Literatura e Processo da Escrita II Unidades 23 O processo de produção textual:revisão e edição e24 Literatura para adolescentes. 
Parte V – Exercícios e Oficinas e atividades praticas com seqüência didática.
12º OFICINA: 16/12/2011
TP.6 Unidade 24 Leitura e Processo da Escrita II
Oficina 12
Objetivos:
- Rever as questões principais da escrita e da reescrita de textos;
- Rever e sistematizar as informações e discussões essenciais em torno da literatura para adolescentes;
- Planejar e desenvolver atividades de leitura literária para alunos adolescentes.
Parte I – Acolhida: slide O Carteiro Chegou  – Janet e Allan;
Parte II – Socialização e discussão: sobre tendências na produção de uma literatura para adolescente.
Parte III – Análise lingüística e Analise Literária – Caderno de Teoria e prática TP.6 – Leitura e processo de Escrita II – trabalhos em grupo de 3 e 4  cursistas (sugestões de livros para serem trabalhados com alunos) e oficinas com obras trazidas pelas cursistas. Unidade 24.
Parte IV – Oficina e Socialização – Literatura para adolescentes.
Parte V - Finalização dos trabalhos realizados durantes os encontros e amostra das obras realizadas pelos alunos como oficinas de histórias em quadrinhos, biografias, crônicas e poemas realizados nas escolas juntamente com a professora cursista sob orientação dentro da proposta do curso Gestar II.

Considerações finais
Foi um trabalho realizado de forma maravilhosa, proveitoso e contou com uma turma totalmente envolvida e de certa forma com presença de cem por cento de quem realmente se dispôs a fazê-lo.
O programa Gestar II é tudo que um professor necessita para facilitar sua aula. E o projeto apresentado como conclusão teve a participação de todas as cursistas. Foi um trabalho gratificante e a satisfação de quem participou era visível.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Cidade é Bela





A Cidade é Bela
(Fotos Maria Goreth N. Souza)


Origem do Projeto “A Cidade é Bela


Este trabalho faz parte do programa desenvolvido, Gestar II em Senador Canedo, com professores em sala de aula, segunda fase 6ª a 9º ano no Município sob a coordenação do Centro de Formação dos Profissionais da Educação em parceria com a UNB – Universidade de Brasília.

Surgiu da necessidade de se apresentar após o termino do programa, algo que provasse o que foi trabalhado tanto dentro da formação entre cursistas e tutora, como trabalhos desenvolvidos pelas professoras em sala de aula. Objetivou incentivar algumas práticas como: trabalho em grupo, atividades dirigidas (planejadas), parceria entre disciplina, a intertextualidade como pratica constante a ser vivida em sala, trabalhar modalidades do informal ao formal em todos os contextos da vida cotidiana, tanto oral como escrito. Colocar na mão do aluno o trabalho de aprender, transformando-o em sujeito do processo da aprendizagem.

Assim surge “A Vida é Bela”, concluindo o curso em Língua Portuguesa, com finalidade estimular a leitura e a produção de textos em nossas escolas da rede municipal de ensino, de 6º ao 9º ano.

         No total, onze professores participaram da formação. Programa esse que buscou a atualização dos saberes profissionais por meio de subsídios e do acompanhamento da ação no próprio local de trabalho e tem como base os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. Foi trabalhado durante os encontros e oficinas: sequências tipológicas, gêneros e tipos textuais, modos e maneira de como se trabalhar um livro, poesia e cordel bem como obras literárias, que fazem parte do dia-a-dia do aluno, propagandas e textos informativos usados pela mídia como contos, romances e novelas, etc.

A então obra literária, a qual poderá ser chamada de coletânea, pois abordou parte do que foi trabalhado durante os encontros e convívio dentro da sala de aula, o cotidiano do professor e alunos, proposto pelo programa, contém partes diversas que varia de região para região onde se localizam as escolas, de acordo com a preferência e aptidão dos professores quanto à facilidade de se trabalhar determinado assunto. De acordo com suas necessidades para desenvolver seu programa como: pesquisa, entrevistas, oficinas em sala de aula e alguns trabalhos extraclasses como questionários e pesquisa de campo, os alunos contaram com orientações estímulos do professor responsável.

Procuramos abordar a história de Senador Canedo de forma simples,  mostrar o seu valor histórico, não só como um antigo vilarejo que cresceu em importância ou porque por aqui passava uma estrada de ferro trazendo mercadorias e transportando pessoas que fazia um elo entre Estados de Minas e Goiás. E sim, uma cidade que com o tempo modernizou-se está mais viva e pujante. Atualmente, tem servido de orgulho a seus moradores uma cidade que desperta interesse como a cidade do futuro.

E ainda, que nossos alunos aprendam a amá-la e valorizá-la como o lugar em que sua família escolhe para viver e construir suas historias.      
           
Maria Goreth Neves de Souza
Tutora - UNB

















A Cidade é Bela






Conclusão do Curso Gestar II
Língua Portuguesa
Senador Canedo, 2011


Agradecimentos

  



Caro professor,


Oferecemos a vocês o trabalho que desenvolvemos ao longo deste um ano de estudo. Sua conclusão foi dura, mas acreditando sempre que era possível, assim prosseguimos.

         Gostaríamos aqui de agradecer a todos que conosco contribuíram: alunos, colegas, gestores de unidades escolares e principalmente pessoas que com carinho nos receberam prontamente para responder nossas entrevistas e dúvidas.

Este compêndio tinha por fundamento esgotar se não possível, pelo menos boa parte dos gêneros textuais clássicos e emergentes no transcurso dos tempos modernos como: memórias, crônicas culinárias poemas, poemetos, historias em quadrinhos. Levando assim para a escola, no seu dia-a-dia, uma forma gostosa de trabalhar literatura e também facilitar o trabalho do professor aumentando também o gosto dos alunos pela leitura sem esquecer o essencial deste estudo, o desempenho da escrita.

Por fim, aos alunos, cursistas, minha fonte de inspiração diária no preparo dos encontros e com eles aprendendo: minha realização enquanto professora e ser humano. Os meus mais sinceros agradecimentos e que sempre possamos, nos encontraremos, não só ao folhear estas paginas, mas para novos encontros e redescobertas de como recriar e reinventar uma forma maravilhosa de inovar na sala de aula.


A tutora,

Maria Goreth
Gestar II – Língua Portuguesa


  
A Estrutura do Guia

Unidade 1: Memórias
Seção 1 – O que são memórias
Seção 2 – Memórias da Colônia Santa Marta
Histórico da Escola Irmã Catarina Jardim Miranda

Unidade 2: Poesia
Seção 1 – O que são poesias
Seção 2 – Poemas
Histórico da Escola Walter Ferreira 

Unidade 3: Poemetos
Seção 1 - O que é Poemeto
Seção 2 - Poemetos
Histórico da Escola Antonio Evaristo

Unidade 4: Crônicas
Seção 1 - O que são crônicas

4.1.1 Crônicas Culinárias
 Histórico da Escola Vovó Dulce
4.2.2 Crônicas do dia-a-dia
 Histórico da Escola Espírita André Luis

Unidade 5: Biografias
Seção 1 - O que é a biografia
Seção 2 - Biografias
Histórico da Escola Luzia Maria de Siqueira

Unidade 6: Historias em quadrinhos
Seção 1 - O que são historias em quadrinhos
Seção 2 – As histórias em quadrinho
Histórico da Escola João Pereira
                         Escola Pastor Albino

Unidade 7: Oficinas nas escolas


   
Sumário

Unidade 1: Memórias
Seção 1 – Breve histórico memórias
Seção 2 – Memórias da Colônia Santa Marta (Escola irmã Catarina Jardim Miranda – Marínia Barbosa de Souza e Iraci da Silva Santos Cunha)

Unidade 2: Poesia
Seção 1 – O que são poesias
Seção 2 – Poemas (Escola Walter Ferreira – Edir Roos dos Reis)

Unidade 3: Poemetos
O que é Poemeto (Escola Antonio Evaristo Sueide Cavalcante Fernandes de Freitas)

Unidade 4: Crônicas
O que são crônicas
4.1 Crônicas Culinárias (Escola Municipal Vovó Dulce – Professoras Roselma de Sousa Oliveira e Wilza Carla Araújo)
4.2 Crônicas do dia-a-dia (Escola Municipal Espírita André Luis - professora Sandra Lopes de Sousa)

Unidade 5: Biografias
O que é a biografia (Escola Luzia Maria de Siqueira – Professoras Maria Goreth N. Souza e Maria José Fraga)

Unidade 6: Histórias em quadrinhos
O que é historia em quadrinhos (Escola João Pereira, Ronne Santos Lopes,  Gilvania Soares Ferreira e Lívia Maria Pires, Escola Pastor Albino)

Unidade 7: Oficinas nas escolas


  
1. Memórias

“A memória não é um instrumento para a exploração do passado: é antes o meio. É o meio onde se deu a vivência. Assim  como o solo é o meio sutil no qual as antigas cidades estão soterradas. Quem pretende se aproximar do próprio passado soterrado deve agir como o homem que escava”.
Aproximar-se dos ausentes, compreender o que se passou, conhecer modos de viver, outros jeito de falar, outras formas de se comportar representam possibilidades de entrelaçar novas vidas com as heranças deixadas pelas gerações anteriores.
As historias passadas por meio de palavras, gestos, sentimentos, podem unir moradores de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se partes de uma mesma comunidade. Isso porque a historia de cada indivíduo trás em si a memórias do grupo social ao qual pertence, esse encontro afirma Ecléa Bosi (2005), é uma experiência humanizadora.






  
 O estudo é a melhor coisa a vida. Eu na minha idade até hoje estudo e estou me preparando para entrar na faculdade” (mensagem de D Amélia aos estudantes da Escola Irmã Catarina).


  (Da esquerda para direita D Amélia, Alcione e ao fundo professora Marínia) 



Revivendo o Passado
Um tempo atrás em Goiânia foi feito um hospital onde os internos, vítimas da hanseníase, conhecida antigamente como lepra, ficavam internados. Essas pessoas nem sempre aceitavam ficar lá, mas eram obrigadas permanecer isoladas, longe do convívio social e longe de todos os seus familiares. De início todos foram colocados nesse lugar e tratados com verdadeiro descaso tanto pelo governo, quanto pelas pessoas. Eles não possuíam praticamente nenhum benefício. Vários pacientes que foram para lá acabaram se casando uns com os outros. Quando as grávidas ganhavam seus filhos tinham que entregá-los a um sanatório, onde a maioria acabava morrendo.
Entrevistamos um casal, que já foram internos do HDS, que nos informaram que dentro daquele local só havia sofrimento e que muitas pessoas se sacrificavam para tentar achar a cura. Também entrevistamos outras senhoras que nunca tiveram a doença, mas moram na região. Elas nos falaram que os internos da Colônia Santa Marta deram origem aos bairros dessa região como a Vila São João, Margarida Procópio e outros. Segundo elas, os pacientes já internados que não estavam em estado crítico eram transferidos para casas em condições precárias, principalmente na Vila São João.
Atualmente esses bairros se expandiram devido às famílias dos internos terem vindo para a região. Hoje a antiga Colônia Santa Marta é chamada de HDS – Hospital de Dermatologia Sanitária Santa Marta. A doença teve a cura descoberta depois de tanto sofrimento e discriminação, e graças a isso hoje nesse hospital há poucos internos.
(Jéssica Wanessa Silva 9° A)

Lembranças
Nos últimos dias de setembro/2011 tive a oportunidade, com outros colegas meus do 9° ano do colégio onde estudamos, de ouvir muitas histórias.
O casal, senhor Vicente e senhora Maria, ex-internos da Colônia Santa Marta, foram internos do hospital que fica na região do lugar onde moro.
Depois de 25 anos esse centro de recolhimento de leprosos, teve seu nome transformado para Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta – HDS, Unidade da Secretaria de Saúde de Goiás.
“A minha convivência na região se confunde com as de outros moradores, que passaram por esse hospital, desde 1943 até 1986. A maioria dessas pessoas já morreu.” Disse Sr. Vicente.
Pesquisei e descobri muitas histórias de pessoas, que ainda hoje convivem comigo nos bairros da região.
Resgatei essas lembranças como um meio de articular o passado triste ao presente das histórias de cada indivíduo do lugar que traz comigo a memória daquele grupo social.
Reconheço que é muito importante respeitar todas essas informações repassadas pelo casal de idosos. Para poder construir hoje com exatidão a história de toda região, que não deixa de ser também de cada indivíduo que traz consigo a memória desse grupo social ao qual pertenço.
Todo esse trabalho, leitor, é por respeito que tenho aos moradores deste lugar, como forma de recuperar a memória coletiva e como um legado às futuras gerações do lugar, evoquei minhas expressões de sentimentos e emoções quando observo esta região próximo à capital Goiana.
O governo ao criar esses centros de saúde por todo o país, aqui nessa região, obrigou o isolamento de todos aqueles que fossem acometidos pelo bacilo mycobacterium leprae, bactéria responsável pela hanseníase.
Para evitar a propagação da doença, aconteciam muitas atrocidades. Eram separados os familiares sem dor e respeito à idade ou sexo.
A história dos ex-internos é também de todos nós moradores. O surgimento das primeiras povoações foi só uma questão de tempo.
Apareceram então as vilas: Margarida Procópio, São João, Galvão e Condomínio Portugal. O início de parte dessa ocupação se deu de forma um pouco desordenada e regada de muitas lágrimas por parte de parentes dos internos desse centro de saúde. Reminiscentes, muitos foram obrigados a se alojarem nestas proximidades para facilitar à continuidade do tratamento, que a partir da década de 80 foi descoberta a cura da doença.
Essa é a história do início da povoação dessa região.
A partir daí surge o descomunal preconceito. Sinto hoje responsável para repassar esse sentimento de dor, que ainda existe entre parentes e vizinhos.
Muitos perambulam pelas ruas da cidade, mas com sequelas graves que os impedem de ter uma vida normal.
Hoje, somos vítimas de um atendimento precário de saúde. Conseqüência da falta de respeito a assistência social digna, em que todos necessitamos e merecemos.
(Marcos Paulo Alves dos Santos 9° ano)

DOCES LEMBRANÇAS DE ONDE MORO
Tristeza existia na Antiga Colônia. Um lugar marcado pelo amor, desprezo e dor. Aquele sentimento de abandono de quando bebês eram separados e retirados das mães no dia do seu nascimento. Tinha até um cemitério próprio para aquelas pobres criançinhas, que não sobreviveram ao isolamento no Preventório Afrânio Azevedo.
Tinha um casal apaixonado, Vicente Pinto Leite e Maria Cardoso Oliveira, eles tinham uma doença conhecida como hanseníase. Sofreram demais, sem emprego e sem dinheiro. Passaram muita fome e discriminação, então viveram um mar de angústia e solidão, sofrendo muito sobre a tentativa de viver com a família longe da colônia. Maria teve de amputar o pé esquerdo, mas é ela que é responsável pelos serviços domésticos mesmo usando uma cadeira de rodinhas.
Dona Rita que trabalhava na lavanderia sofreu um acidente ao passar um lençol. As longas tranças se envolveram no tecido quente e ela saiu rolando com o pano queimando o lado esquerdo do corpo. A doença não deixou cicatrizar as feridas e Rita ficou sem a perna esquerda, assim com os dedos da mão do mesmo lado. A prótese que hoje usa fere seu joelho e Rita sente dor física e solidão, sem carinho e afeição.
(Sheila Natãna A. Oliveira 9° B)

 O Passado Que Faz a Diferença no Presente
           No começo do projeto proposto pela professora Marínia, de Língua Portuguesa, confesso que não gostei, pois não me chamou muita atenção, pois pessoas idosas sempre sabem achar que sabem mais do que os jovens. Como era avaliativo, resolvi participar. Foi quando me surpreendi e vi que saber coisas do passado é legal. Obtive muitas informações que antes não imaginava que existiam. Por exemplo, soube que onde moro hoje, há 37 anos eram apenas duas fazendas. Depois de loteada essa fazenda os proprietários aguardaram um bom tempo para valorizar o terreno. Havia apenas sete casas e uma pequena escola com poucos alunos, lugar onde foi construída a atual Escola Municipal Irmã Catarina Jardim Miranda. Nessa escola havia uma professora muito simpática que fazia de tudo para seus alunos aprenderem os conteúdos que ela ministrava. Seu nome era Alaene, mas depois de um tempo ela foi transferida para Goiânia.
A minha maior curiosidade foi porque o nome da minha escola é Irmã Catarina Jardim Miranda. As perguntas continuam. Por que o nome da minha escola é este? Por que Irmã Catarina Jardim Miranda? Não consegui saber o porquê do nome da escola. Foi possível saber um pouco da história de uma irmã que morava e trabalhava na antiga colônia Santa Marta e era muito generosa. Cuidava das pessoas doentes que estavam internadas.
Hoje a Antiga Colônia Santa Marta é conhecida por HDS – Hospital de Dermatologia Sanitária Santa Marta.
Continuando a busca por informações, foram entrevistadas duas senhoras. Uma trabalhou e conviveu com as pessoas que eram portadoras da hanseníase (antiga lepra) e a outra senhora chegou aqui na região da vila Galvão há 37 anos.
A senhora Amélia que trabalhou na Colônia, nos contou que era muito triste a vida dos internos. Conviviam com as deformações físicas, a solidão o sentimento de abandono e a dependência química.
Depois de tanto sofrimento ao passar 25 anos de transformações do antigo Centro de Recolhimento de Leprosos do HDS.
Os pacientes que passaram por lá entre 1943 e 1986, a maioria morreu. Outros deles vivem hoje no Residencial Santa Marta anexa a ex-colônia ou em bairros próximos. Somente 62 permanecem internados na unidade.
Mesmo com o fim do confinamento compulsório, isto não significou o reencontro com a liberdade ou a felicidade.
Enfim, participar deste trabalho para mim foi mais do que simplesmente receber uma nota, mas enxergar a importância de conhecer o passado dessas pessoas, e passar a sensação de que eles não estão sozinhos e perceber através de um sorriso que nossa presença foi bem recebida.
(Letícia Ohana Alves Silva -9° B)

  

Escola Irmã Catarina Jardim Miranda

Nome dado em homenagem a uma freira que em torno dela foi construído um sentimento de gratidão, pelos trabalhos prestados em beneficio dos doentes internos da antiga Colônia Santa Marta.

Inaugurada em 1º de junho de 1989, a Escola Irmã Catarina nasceu com o nome de Escola São João, no entrecruzamento com o nome do lugar, por necessidade de atender as famílias que nessa região fixaram moradia próxima ao antigo Centro de Saúde. Segundo relatos, as adversidades enfrentadas por ela foram muitas, inclusive sua grande preocupação com educação das crianças.    






    
2. Poesia

Poema ou poesia?
Qual é a diferença entre poema e poesia?

O poema é um texto “marcado por recursos sonoros e rítmicos. Geralmente o poema permite outras leituras, além da linear”, pois sua organização sugere ao leitor a associação de palavras ou expressões “posicionadas estrategicamente no texto”. A poesia está presente no poema, assim como em outras obras de arte, “que, como o poema, convida o leitor/espectador/ ouvinte a retornar à obra mais de uma vez, desvendando as pistas que ela apresenta para a interpretação de seus sentidos”.
(Norma Goldstein. Versos, sons, ritmos.
14a ed. São Paulo: Ática, 2006.
Poesia - Grego poíesis, ação de fazer, criar, alguma coisa.  Assunto dos mais controvertidos, a poesia tem estado presente desde o início da atividade literária, em nebuloso estágio cultural perdido nas sombras do tempo, e desde os  primeiros escritos da teoria e filosofia da literatura*: o pensamento estético começou pela poesia (Platão, Aristóteles), e durante séculos não conheceu outro objeto.
Gênero poético - composto por poemas.  A maneira de trabalhar com as palavras, explorando sua sonoridade, suas significações, as imagens sonoras e poéticas que criam, constitui o traço mais marcante do gênero.  Nesse gênero a função sociocomunicativa visa á exploração estética da linguagem proporcionando assim, prazer aos leitores e ouvintes. TP.3 página 75.








  
  Breve Histórico - Escola Municipal Walter Ferreira de Carvalho
Conforme os registros em fichas individuais de alunos, desta unidade de ensino, em 1964, iniciaram as atividades escolares na Escola reunida São Vicente de Paulo. Em nada consta o nome do responsável pela instituição, mas sabe-se que era de rede de ensino Municipal de Goiânia.        Acredita-se que nesta fase da escola,, situada na rua 102C/107, Q.12, L.03, na Vila São Sebastião, as outras escolas rurais enviavam as relações de alunos e as notas para esta Escola Reunidas. Em vez de observados nos registros. Um exemplo a ser citado é a documentação da Escola da Vargem Bonita, hoje nomeada como Escola Municipal José Botelho (nome do professor daquela unidade, daí o nome da instituição).
               Nos documentos encontrados, os anos com o nome da instituição, Escola Reunida São Vicente de Paula iniciaram-se em 1964 e finalizam 1967.
              A partir de 1968, as atas de resultados finais demonstram a professora  Izabel de Matos Ribeiro como diretora da Escola Municipal de 1º Grau  São Vicente de Paula. Esta denominação, conforme atas, ocorreu com a lei de criação Nº. 80 de 21 de Dezembro de 1971. Já a diretora Izabel de Matos Ribeiro, além desse cargo, exercia a função de professora. Percebe-se que a professora encontrava-se na escola desde 1964. O período da gestão da professora ocorreu de 1968, até 1989, ausentando-se do cargo em 1980, por alguns meses, quando a professora Enoita Pires do Nascimento assumiu o cargo. Não é sabido o motivo pelo qual a professora Izabel ausentou-se do cargo.
               No período de sua gestão, através dos registros da escola, a mesma passou a chamar-se Escola Municipal Walter Ferreira de Carvalho. Todavia, apenas em 24 de Novembro de 1989, é que então Prefeito Divino Pereira Lemes oficializou a mudança de nomenclatura, através da Lei  N.º 0041/89.³



3. Poemetos

São poemas de curta extensão.  Segundo Aurélio, poemetos são poemas curtos.
















Escola Antonio Evaristo

Localizada no bairro Morada do Morro, desde janeiro de 1994 atende alunos do 4º ao 9º ano. Fundada como Escola Estadual Evaristo de Morais quando era acompanhada pela subsecretaria de Aparecida de Goiânia, como forma de atender as necessidades educacionais do conjunto habitacional, onde esta situada. Seu nome é uma homenagem póstuma a um morador pioneiro do município.

Em dezembro de 2000 essa escola passa a ser de responsabilidade do Município de Senador Canedo passando a chamar-se Escola municipal Antonio Evaristo de Moraes



  

4. Crônicas


É uma composição curta, voltada para os acontecimentos do cotidiano, que pode contar uma historia, tecer comentários sociais ou políticos, ou ainda apresentar um conteúdo lírico, poético, apresentando a emoção do autor diante de certos acontecimentos. Muitas vezes a crônica tem um tom de humor. Todas essas características têm a ver com o fato de a crônica aparecer inicialmente em jornais e revistas.   (Linguagem e Cultura TP.1 página 15).



  

3. Crônicas Culinárias

           
O Almoço
            No começo do ano, o meu pai estava desempregado, então ele fazia almoço todos os dias. Ele arrumou um novo emprego, agora todos os dias sou eu quem faz o almoço, porque minha mãe trabalha, o meu pai trabalha e minha irmã estuda. Sobra pra mim!
            No final de semana minha mãe faz almoço. O almoço dela á uma delícia. Ela faz um arroz de forno que é uma delícia. Ela coloca vários ingredientes e uma costela que chega derrete na boca.
            O meu pai também é um mestre de cozinha, ele faz um frango com leite de coco, fica outro gosto, é muito bom. O meu pai também faz um caldo de frango, que todos gostam.
            A minha irmã faz um estrogonofe de frango, que não sobra nem o molho.
            Somos todos mestres de cozinha!!!
            Brincadeirinha. Nós inventamos. (Douglas Sousa Lopes (8 ° B)


Que Pesca!
            Quando eu era mais nova vivi uma infância ótima. Eu morava em Goiânia, mas quando completei 7 anos de idade fui morar em Caldas Novas. Lá morava em frente a um lago enorme cheio de peixes. Minha mãe ficou grávida depois que a gente foi para lá. Ela não dava conta de cuidar da casa. Eu e meu pai tentávamos cuidar de tudo. Não era fácil, mas era preciso.
            Lá em Caldas Novas meu pai tinha pegado um mini condomínio para fazer. O dono deixou a gente morar lá pro serviço andar mais rápido. Quando dava umas 17 horas, meu pai acabava o serviço subia lá em cima e me chamava, eu descia e nós dois íamos pescar. O lago era gigante e tinha muitos peixes.
            Todos os dias eu e meu pai pescávamos para jantar. Meu pai passava o tempo trabalhando, por mais que ele trabalhasse a onde a gente morava, eu não ficava muito tempo com ele. E a gente só se via na hora de pesca. Para muitos era só uma pesca, mas para mim era um momento mais que especial, era o momento que eu e meu pai estávamos fazendo a mesma coisa, estávamos ali com o mesmo propósito.
            Todos os dias 17 h nós ficávamos até 20h00min h pescando. Um dia meu pai me deu a melhor rede de pesca e falou:
            - Ester, tenta pegar um peixe!
            Eu respondi:
            - Tudo bem, eu vou tentar.
            Meu pai me deu a rede e eu a lancei para o lago na primeira tentativa eu não consegui nada, na segunda pior ainda, mas na terceira eu peguei um peixe enorme, ele tinha uns 30 centímetros de comprimento e pesava uns 5 quilos. O peixe não queria sair da água quando eu e meu pai conseguimos pegá-lo, já estávamos cansados. Nós o colocamos no balde. Ele ficou pulando tentando derrubá-lo. Ele conseguiu derrubar o balde, saiu pulando tentando chegar na água, mas meu pai pegou ele e colocou de volta, a gente continuou a pescar.
            Quando acabamos de pescar nós subimos pra casa e lá meu pai fritou o peixe. Ele estava uma delícia completa. Ele estava com aquele sabor inigualável de peixe fresco. Que delícia ele ficou!  Mas valeu a pena a luta com o peixe, pois o resultado foi delicioso. E assim foi uma boa fase da minha infância. (Ester Ferreira 7° A)


O Meu Primeiro Bolo
            Na primeira vez que fui fazer um bolo, não deu muito certo, peguei um caderninho de receitas dentro da gaveta do armário, era da minha mãe, estava um pouco velho, com várias páginas arrancadas, mesmo assim procurei uma receita fácil e rápida pra não ter nenhum problema, pois estava sozinha em casa e se tentasse fazer algo difícil e desse algum problema não teria ninguém para me ajudar, e até poderia sair machucada.
            Peguei a massa, misturei com os outros ingredientes, até que ficou bem consistente, coloquei na forma, e levei ao forno. Quando ficou pronto tratei de fazer a cobertura, com leite condensado e chocolate, coloquei a cobertura no bolo. Até que ficou bonito, pois peguei alguns morangos e coloquei em cima.
            Quando terminei, percebi que tinha feito muita bagunça na cozinha. Havia uma “montanha” de pratos em cima da pia, o fogão estava todo sujo de chocolate, a mesa e o chão estavam cheios de farinha de trigo.
            Foi muito engraçado, e demorado, pois  tive que arrumar tudo antes da chegada da minha mãe. Ela comeu o primeiro pedaço do pretinho, esse foi o nome que eu coloquei nele, “até que ficou muito bom” ela disse, já cortando outro pedaço para comer.       Um bolo fácil, rápido, e bem gostoso, foi a primeira vez que fiz um bolo.
(Jaqueline de Souza Santos 9° B)




Meu aniversário de 4 anos
            Hoje ao chegar da escola fui revirar minhas coisas e encontrei alguns álbuns de foto, e comecei a folhear, vi uma foto de meu aniversário de quatro anos, e comecei a me lembrar...
            Era dia 7 de agosto à noite, na verdade eu já havia completado 4 anos dia 8 de julho, mas meu pai havia morrido no mês, e eu era muito apegada com ele, e minha mãe resolveu adiar para o mês seguinte. Voltando ao assunto, era dia 7 de agosto à noite, ela havia colocado o bolo para assar, para no outro dia rechear. No outro dia, ela levantou  rapidamente e foi rechear, mas o recheio não estava grudando no bolo, minha mãe ficou com tanta raiva, tanta raiva que ela pegou o bolo e jogou no meio da área, foi minha cachorra que gostou, comeu o bolo de 4 andares todinho. Minha mãe assou outra massa de chocolate e recheou. Os quatro andares com um recheio delicioso de chocolate branco e preto.
            Na festa foi tudo maravilhoso, ganhei muitos presentes, muitos que eu não via há muito tempo, mas eu tinha muito balão colorido, pipoca de sal e doce, refrigerantes, muitas balinhas, bastante brigadeiro e o mais gostoso, o bolo de chocolate. O melhor não foi o bolo, e sim, a minha felicidade. (Jéssica Aparecida S. Dias 7º.B)


Bolo de Chocolate
                        Em um dia de aula a professora de português sugeriu que trouxéssemos um lanche para comermos no dia do seminário sobre o livro Dom Quixote, que era quarta-feira, na próxima aula.
            Eu e a Letícia decidimos fazer um bolo de chocolate. Compramos os ingredientes e fizemos, e ficou com uma cara muito boa, com uma cobertura de chocolate granulado. No dia seguinte levamos pra escola e quase todos os alunos levaram algum lanche. Comemos e nos deliciamos  com aquele bolo de chocolate.
            Todos comeram  do nosso bolo e na  hora do recreio saímos para distribuir o que havia sobrado: roscas e bolo e é claro que não sobrou nada no tabuleiro.
            Quando voltamos para sala encontramos a Thaís e a Damares lambendo o tabuleiro que estava na mesa. Foi uma comédia e ficamos felizes por todos terem gostado e até ter lambido o tabuleiro. (Jéssica Lorrayne da Costa Lima 9° A)

  
Extinção e Comida
            Viajei lá para o estado do Pará. Com dois dias de viagem queria conhecer as comidas daquela região, tais como: a castanha, o açaí, o cacau e o caju. Também temos lá na nossa cidade as comidas quentes como as caldeiradas, caranguejos, camarão e jacaré então nem se fala, aquela carne com gosto de peixe, saborosa. Por lá tem vários animais silvestres, tem tatu, paca, veado, onça, tamanduá, e outros.
            Quando vi minha família comer tamanduá bandeira pela primeira vez, achei cruel da nossa parte, comer um animal tão inocente. Eu não comi, mas todos comeram. Servi-me de carne de porco e de boi. Tive pena do pobre tamanduá, coitadinho!
            Por causa da violência das pessoas contra os animais selvagens, vários estão em extinção. Vamos parar com isso! Parar de comê-los.
            Minha reflexão.
            Não podemos acabar com a biodiversidade do Brasil, colocando animais em extinção.
            Valorize os animais e plantas porque senão as pessoas no futuro não verão essas riquezas da Amazônia e do Pará.
            Aquele que viver mais é aquele que faz a diferença.            (João Marcos Alves de Oliveira 7º A)


 Doce de Leite
                        Eu nunca fui bom na cozinha. A verdade é que eu não sei fazer quase nada. Mas das poucas coisas que eu sei fazer, aprendi com meu pai, pois meu pai era separado da minha mãe então era ele quem cozinhava lá em casa. Eu nunca senti vontade de comer a comida da minha mãe, porque a comida de meu pai era muito gostosa.
            Eu não era e não sou de ficar na cozinha observando. Eu acho que é até por isso que eu não sei cozinhar nem um arroz. Como eu falei no início, uma das poucas coisas que eu sei fazer são coisas simples, mas que eu tenho orgulho de dizer por que eu aprendi com meu pai, que foi fazer doce de leite.
            O doce de leite não é difícil de fazer. E aprendi a fazer da seguinte maneira: o meu pai quando fazia o doce ele sempre pedia para eu ficar mexendo, para que o leite não derramasse no fogão, então era só observar o que pai colocava para preparar o doce.
(Kleber Junio 9°  A)
           

Meu dia a dia
            Como é o seu dia a dia? Bom, eu não sei, mas saiba o meu. O meu é assim: todas as segundas eu fico com tanta vontade de comer uma paçoquinha e quero que a hora passe rápido pra vir para casa e lá eu faço o almoço. É muito chato fazer almoço.
            Para não ficar em casa com tanto tédio, minha mãe me colocou no PETI onde tem muitas pessoas para se conversar. O chato é que a comida que eles dão não é das melhores, mas dá para o gasto.
            Estou cansada dessa vida de escola, casa e PETI, escola, casa e PETI. Em um domingo por uma simples pipoca mudou a minha vida, saiba o aconteceu. Eu não sabia fazer pipoca, mas fiz e ficou aquela pipoca tão bonita de se ver, mais eu pensei: que  sorte de principiante! Pois pela segunda vez saiu um horror, saiu àquela pipoca que nem da vontade de comer, de tão queimada que ela estava.
            Tirando tudo isso foi a maior experiência da minha vida, pois quando você não dá conta de fazer algo, você pede para sua mãe, pai, avó, tia, etc. Mas se você fizer ou tentar, você vai se sentir independente, sem precisar de uma pessoa pra fazer pra você.
            Quando estiver com vontade de comer algo, não peça a sua mãe para fazer para você. Mesmo que seja uma simples pipoca, faça você mesmo. (Laura Maíslla 7º  B)
                 
            
Um Bolo Muito Louco
                        Certa vez, eu estava na minha casa vendo “tv”, eu estava muito concentrado até que fui interrompida por um grito muito agudo que dizia: Letícia! Quando eu escutei o grito me assustei, mas fui logo ver o que era! Era Tamires, uma amiga que me chamava no portão da minha casa.
            Quando eu cheguei lá eu e a Tamires ficamos jogando conversa fora por um bom tempo. Até que tivemos a idéia de fazer um bolo! Peguei algumas coisas para fazer o bolo em minha casa, e dentre essas coisas peguei algumas receitas, então fui pra casa da Tamires.
            Chegando lá eu descobri que a Tamires nunca tinha feito um bolo, e o pior de tudo é que eu também nunca tinha feito.
            Bom, foi muito engraçado, ela e eu nos divertimos muito, além de nos sujarmos muito!
            Terminamos de fazer a massa, então colocamos pra assar, ela e eu ficamos é na frente do forno esperando que ele assasse.
            O bolo ficou pronto. Eu não sei até hoje se o bolo não cresceu por que nós ficamos olhando pro bolo ou se foi por que nós não sabíamos fazer.
            O bolo ficou com uma aparência nada agradável, quando eu a Tamires vimos o bolo pronto começamos a olhar uma para a outra e caímos na gargalhada! Foi muito engraçado, o bolo não tinha a aparência boa, mas até que tinha um gosto bom! Comemos tudo!  (Letícia da Silva Martins 9° A)
           


Culinárias e Saudades
                     Todos os anos minha avó Maria faz o meu prato favorito. Toda sexta-feira santa ela faz um macarrão maravilhoso. Adoro tudo que minha vovozinha faz, ela sempre é cheia de ideias principalmente na parte de cozinha.
            Ela morava no Piauí e foi lá que ela aprendeu o fazer o macarrão. A minha bisavó, dona Amália, pôde ensiná-la. Minha avó Maria me disse que o macarrão é tradição da minha família. Eu já tentei aprender a fazer, mas o que sai mais gostoso é o da minha avó ela sempre coloca o toque mais gostoso e mais lindo, o toque de amor.
            No dia 30 de agosto de 2011 minha avó tinha chegado de São Paulo, estava com tanta saudade dela que quando cheguei da escola, no portão da minha casa, no ar um cheiro maravilhoso. Entrei logo e vi que aquele cheiro gostoso vinha da cozinha da casa da minha avó. A minha avó deitada no sofá chamou o meu avô com quem é casada há 24 anos e mãe de Adriana e Adriano. Logo, chamou minha irmã, meu primo e eu para almoçar. Quando cheguei lá falei:
-        Vovó, que saudade estava de sua comida!
           O meu avô logo rindo disse:
- Você é muito esperta! E eu logo sentada disse:
- A saudade é muita principalmente da comida da avó.
            Tudo que minha avó faz, adoro. Ela é uma pessoa animada, para ela não tem nada que possa afastá-la da cozinha, ás vezes ela sai pra se divertir, mas é uma avó maravilhosa.
            Agora vai ficar mais fácil aprender a fazer o macarrão da minha família.

            Ingredientes:
·         Macarrão;
·         Ovos;
·         Corante;
·         Pimenta do reino;
·         Sal a gosto;
·         Cheiro verde;
           
            Modo de preparar:

·         Cozinhe o macarrão.
·         Bater no liquidificador os ovos.
·         Misture o ovo batido o sal o corante e bastante óleo.
·         Penere a farinha.
·         Coloque a pimenta do reino.
·         E para ficar mais gostoso, coloque o cheiro verde.
            Minha avó sempre arrasava na cozinha, ela com 54 anos é uma dona de casa maravilhosa. É uma pessoa amorosa e linda. Amo minha avó porque é a pessoa que sempre me ensina a fazer as coisas mais gostosas. Amo ela e sei que ela me ama muito.
(Mariana Costa dos Santos 8° A)


Delicias da Vida
            O meu dia-a-dia é muito legal. Eu acordo às 06:00 hs, me arrumo para vir para a escola, entro às 07:00 horas e saio às 11:00 horas.
            Ao chegar em casa, ajudo minha irmã nas tarefas de casa, enquanto minha irmã faz o almoço, mas minha mãe também a ajuda ao fazer a comida. Almoço às 12:30 horas, minha mãe vai para o serviço às 13:00 horas. À tarde arrumo parte da casa e minha irmã lava a louça. Minha mãe chega do serviço 18:00 horas. Á noite eu faço a janta. Certa vez, eu fiz uma carne moída com macarrão parafuso que todo mundo disse que tinha ficado uma delícia.
            Eu coloquei em um panela com água quente o macarrão e em outra panela um pouco de óleo para fritar a carne, temperei  bem a carne. Depois de um tempo coloquei  molho de tomate em cima e joguei o macarrão. Fiz um arroz, um feijão e cortei um tomate bem picadinho e chamei todos para jantar. Todos jantaram e falaram que ficou gostoso. (Pedro Henrique R. da Silva 8° B)
           


Minha Primeira Lasanha
                        Um dia eu estava com muita vontade de comer um dos meus pratos favoritos, lasanha.
            Decidi pedir ajuda para minha mãe, então começamos. Ela ia cozinhando a massa enquanto eu preparava os molhos: branco, rose e vermelho.
            Primeiro tratei de fazer o molho vermelho com carne moída, o principal, o rose com frango desfiado; e o molho branco com queijo.
            Quando terminei de fazer os molhos e cozinhar a massa, comecei colocando o molho na travessa de vidro, a massa, depois queijo, molho, massa e assim até a última camada com queijo e presunto. Coloquei no forno para assar.
            Ficava olhando ansiosa para poder comer logo.
            De repente o forno apitou, estava pronta a esperada lasanha douradinha com queijo derretido, estava louca para experimentar, chegou a hora.
            Cortei o primeiro pedaço e finalmente provei. Estava uma delícia! Nem acreditei, nossa eu quem fiz! Todos comeram e disseram que estava uma delícia.
            Fiquei muito feliz. (Rávila Moreira Marquês 9°  B)

(Foto do acervo da família de Vovó Dulce)



Escola Municipal Vovó Dulce       
                                                              
A Escola Municipal Vovó Dulce está situada na Avenida Senador Canedo, condomínio Tovolândia, no setor Jardim das Oliveiras, neste Município. A escola foi cedida à comunidade pelas Irmãs Eni José de Oliveira e Dulce de Oliveira, sendo inaugurada no dia 04 de maio de 1986.

Recebeu este nome em homenagem a dona Dulce Aires de Oliveira, moradora e pioneira desse município. Em 2000, a Prefeitura municipal adquiriu a área escolar. Sendo em 2001 ampliada, pois até então contava com apenas quatro salas e alunos de 1ª a 4ª séries nos turnos matutino e vespertino. Em 2002 veio a ser criado a 2ª fase.






3.1 Crônicas do dia-a-dia





Um pouco de Antônio Amaro Da Silva Canedo

Certo dia, meu pai me contou uma história, que me deixou muito impressionada. A história começa assim:
“Antônio Amaro da Silva Canedo nasceu na cidade de Bonfim em 1844. Morou na fazenda junto de seus pais Alferes José Da Silva Canedo e sua mãe Leriara Alves de Melo.
No sítio onde morava possuía uma casa com quintal rego d' água, monjolo e varanda de engenho. Tempos depois, ele conheceu na estação de trem, hoje município de Senador Canedo, Guilhermina d' Araújo Melo com quem se casou e teve cinco filhos, dois homens e três mulheres.
Ele se tornou herdeiro de uma grande fortuna e foi grande comerciante na sua região. “Depois de algum tempo, Senador Canedo foi para a capital federal a fim de representar a política de sua cidade.”
Meu pai já ia se esquecendo de me contar um detalhe! “Como era homem conhecedor e preocupado com o crescimento de seu estado, tornou-se Senador da República, sendo o primeiro do Estado de Goiás”. Daí, eu compreendi que aquele nome era familiar, pois eu moro em Senador Canedo.
“Em uma de suas viagens ao Rio de Janeiro, pois era a capital federal, pegou febre amarela e no dia 4 de agosto de 1895, veio-lhe a morte.”
- Mas pai é verdadeira essa história?
- É sim, minha filha. Senador Canedo foi um grande guerreiro. Ele lutou muito para chegar, onde ele chegou.
-Nossa pai! Eu adorei saber um pouco mais sobre a vida de Senador Antônio Amaro da Silva Canedo. Muito obrigada por ter me ensinado mais sobre a história de onde eu nasci.
E eu agradeci de coração.   
(Priscilla Morgana Costa Dias 8° B)
  

3.1 Crônicas do dia-a-dia

Aprendendo a conhecer...

Hoje, na escola, eu conheci um pouco sobre a cidade de Senador Canedo, que é a cidade onde moro. Primeiro, a professora disse que, para respeitar a sua cidade, o povo tem que conhecer a sua história e o que ela representa para o progresso.
Eu entendi que esse nome vem do primeiro Senador da República de Goiás. O nome dele é Antônio Amaro da Silva Canedo.
Além disso, aprendi outra coisa: conversar com as pessoas de minha cidade faz a gente aprender mais sobre a história perdida. Daí, na minha curiosidade, eu fui conversar com a minha vizinha, a dona Francisca, antiga moradora de Senador Canedo:
- Oi, D. Francisca?
- Oi, minha menina!
- Desculpe a minha chegada, mas, por acaso, a senhora conhece um pouco da história da cidade?
-Claro! A história de Senador Canedo “tá” relacionada à construção da estrada de ferro, daquela antiga rede ferroviária, como é que é mesmo? Ah!! Uma tal de RFFSSA.
-Que nome difícil!
- Os construtores da estrada, que vieram principalmente de Minas Gerais e Bahia, acamparam-se na fazenda da família do Senador, onde é a antiga estação Senador Canedo, primeira construção da cidade. A partir daí, minha filha, surgiram as primeiras casas. Esse pequeno povoado teve um primeiro nome, chamou-se de Esplanada e, depois, São Sebastião.
- Quanto nome! Mas porque acamparam aqui?
- Por causa da proximidade com Goiânia. A criação do distrito foi feita por lá, a nova capital. Foi então que,em 1953, foi criado o distrito de Senador Canedo. Mas, só voltando no “q’ocê” perguntou, na década de 1930, o objetivo do Estado de Goiás era construir Goiânia. Assim, foi construída a partir de 1933 e com a estrada de ferro a capital estaria ligada a outras importantes cidades do país, principalmente às do Triângulo Mineiro.
Seu José, um amigo da minha família, que era um morador de Goiânia, estava perto da conversa e disse:
- Goiânia era só “terra e mato” e ninguém queria comprar as terras e hoje, quem comprou aquelas terras, principalmente das redondezas da Praça Cívica, é rico e bem de vida.
- Muita gente foi esperta, Né?!
- Além da famosa estrada de ferro, a Igreja de Todos os Santos teve um papel muito importante em Senador Canedo. O padre Peclat foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento de nossa cidade. Foi ele o fundador do bairro Jardim Todos os Santos, pois vendeu a pequenos valores e em longas prestações. Outra coisa, no início da década de 1980, Senador Canedo teve um grande crescimento  populacional com a chegada do transporte coletivo e dos projetos de Goiás e com o aumento da demanda do Ensino Fundamental e Ensino Médio - disse Seu José.
-Antigamente, Senador Canedo não era uma cidade, era apenas um bairro simples. Aos poucos foi crescendo e hoje é essa cidade maravilhosa. Não assim tão maravilhosa, por causa dos roubos e da violência que vem com o crescimento. Deveria ser o contrário, mas tudo bem! – concluiu D. Francisca.
- Olha, D. Francisca e Seu José, o senhor e a senhora não sabem em que acabaram de me ajudar. Lá na escola, nós vamos falar sobre tudo isso. Tchau e um abraço.
- Tchau, filha, estamos às ordens.
Então eu fui embora, com a certeza de que a cidade de Senador Canedo é uma das cidades goianas que uma história fantástica e pouco conhecida por todos nós. Valeu a pena estudar mais e conversar com pessoas tão simples e tão ricas de memória.
( Dhayana Alcântara Silva 8º  A)




Duas histórias que o povo conta

As duas histórias que eu vou contar falam sobre a religiosidade do município de Senador Canedo. A primeira delas envolve uma personalidade muito conhecida na cidade, Padre Peclát. Já a segunda, fala sobre uma pessoa anônima, mas muito interessante.
Sabe-se que a primeira igreja de Senador Canedo é a Igreja de Todos os Santos, hoje um patrimônio tombado pelo município. Ela foi construída através do Padre Peclát, que pediu a seu irmão para que fizesse o projeto arquitetônico.
Num determinado momento da história da igreja, algo surpreendeu os moradores da cidade: a Santa começou a chorar. O que parecia ser um milagre era uma forma de agregar mais fiéis para a igreja. O próprio padre criou um sistema de fazer a santa chorar, na tentativa de ganhar a atenção do público.
No começo deu certo, mas depois, foi aberta uma investigação para saber se o caso da santa era verdadeiro ou mentiroso. Depois de tudo, comprovou-se a farsa e até o autor Sérgio Porto, chamado de Stanislaw Ponte Preta publicou uma crônica que satirizava a tal história da Santa que chorava.
Mas como eu prometi contar duas histórias, a outra é de uma senhora que preferi não saber o nome, pois quero resguardá-la.
O tempo era de estiagem em Senador Canedo, e uma senhora beata, que vivia de orações, resolveu pedir a Deus que mandasse a chuva, pois o calor era insuportável. Só que ela pediu ajuda a suas amigas, a fim de que fizessem orações em grupo, em frente ao Cruzeiro, que hoje foi retirado da antiga praça matriz de Senador Canedo, em frente a Igreja de Todos os Santos.
Chegando lá, eles começaram a orar. Porém, a senhora, após algumas orações, começou a passar mal, com dores na cabeça, muito fortes.
- Senhor, me tire essa dor!! – a beata disse como se realmente sentisse algo muito doloroso e caiu no chão.
As amigas, imediatamente, chamaram por socorro. Porém, a senhora veio a falecer.
Mais tarde, à noitinha, o que ela tanto pediu, foi-lhe concedido: a chuva, a noite inteira. E a chuva caiu juntamente com o seu velório.
Um pouco de cada história e reavivamos a nossa memória!(Danyel dos Santos 8º B)


 Uma casa com muitas histórias

Seu José era um homem curioso e que gostava de ouvir as histórias de sua cidade, Senador Canedo. Ele conheceu a estrada de ferro da rede ferroviária federal, e muitas casas antigas.
Ele foi até aquelas casas e perguntou quais foram as primeiras famílias que trabalharam na estrada de ferro, e elas responderam que foram as oriundas do Estado de Minas Gerais e da Bahia.
Ele ficou intrigado com o porquê do nome da cidade e, ao ouvir um pouco a história, resolveu ir à Bela Vista de Goiás, para conhecer a casa do Senador.
Como não tinha carro, foi para a cidade de ônibus, intermunicipal. Conheceu casas antigas e viu a casa do Senador Antônio Amaro da Silva Canedo. Ele ficou encantado com a quantidade de janelas que havia na casa. A sua vista é espetacular, pois é uma casa de esquina. Como toda casa do século XIX, grande e apropriada para receber os amigos e as pessoas que se interessavam pela política.
A Casa era muita antiga, mas era arrumada, pois foi restaurada, por fazer parte do patrimônio tombado da cidade, além de ser cadastrada no IPHAN. As telhas da casa foram feitas ainda pelos escravos, como diria o termo “nas coxas”. Algumas tiveram que ser substituídas. Além disso, até o tronco dos escravos continuava lá, as árvores frutíferas, alguns móveis da época e o cheiro de histórias. A própria cidade respira história. José ficou emocionado!
Após o passeio, José voltou feliz, refletindo no caminho sobre as suas descobertas e sobre a responsabilidade daquele primeiro Senador da República de Goiás, que fez sua própria história, contribuiu com a estrada de ferro e com a cidade que nem viu crescer, mas que hoje recebe o seu nome. (Vanessa Lima Silva 8 “B”)


Escola Municipal Espírita André Luiz

Situada no Setor Jardim das Oliveira fundada em 1995 e desde o principio mantêm convenio com a Prefeitura de Senador Canedo.

No inicio contava com apenas duas salas de aula e já com 191 alunos distribuídos em quatro turmas. Em 2011, até o presente momento conta com 530  alunos distribuídos em 9 turmas, atendendo de 6º  9º no turno matutino e 1º  5º vespertino.



5. Biografia

O que é?

Biografia tem como tema descrever a vida de uma pessoa. Podendo, as informações, serem organizadas em sequencias de parágrafos que abordam cada um, um aspecto da vida da pessoa citada. O tema - a vida de alguém famoso ou de grande importância – é fundamental para que o texto seja identificado como uma biografia. Não importando exatamente que tipos de informações são expressas: podem tender mais para o lado pessoal, ou mais para o lado profissional, ou mais para razões de suas escolhas, ou mais para a descrição de sua obra.   (Gêneros e Tipos textuais TP.3 página 22).



  
Biografias 

(Dona Raquel durante entrevista aos alunos da Escola Luzia Maria)

Professor Blamires          
Valderico Nery Blamires, professor Blamires, nasceu em União, Estado do Piauí, em 1945 faleceu em 2006. Filho de coronel, criado de maneira tradicional e clássica, considerado pelas pessoas que o conheceram como uma pessoa muita culta. Veio para Goiás em 1970, foi casado com a professora Raquel por trinta e três anos, tiveram três filhos, foi professor de geografia e um dos fundadores do Colégio Estadual Pedro Xavier Teixeira. Trabalhou como farmacêutico por vários anos e o primeiro desta cidade. 
             
Foi uma pessoa muito conhecida no local, inclusive como bom conselheiro, sendo procurado por moradores para ouvir suas recomendações. Ao chegar aqui, achou de inicio, as pessoas de Senador Canedo receptiva e acolhedoras o que o fez decidir continuar na cidade. Um dos seus sonhos era ver essa cidade desenvolver. Como era uma pessoa culta e atuante recebeu homenagem dando seu nome em um dos colégios da cidade.


Professora Izabel
Izabel de Matos Ribeiro nasceu em uma fazenda em 1942, Paracatu, Minas Gerais. Foi alfabetizada na zona rural, vindo para Senador Canedo com doze anos de idade quando terminou seus estudos. Iniciando a vida profissional, neste município com dezessete anos na Escola São Vicente de Paula, hoje Valter Ferreira. Mesmo enfrentando várias dificuldades de infra estrutura na cidade como: falta de água nas escolas, poucas salas de aula. Enfrentou com bravura escassez de material. Segundo dona Raquel, sua irmã nasceu para ser professora, pois para seus pais a prioridade era a educação, ela ensinava os irmãos escrevendo no chão. Começou a dar aulas onde permaneceu por dois anos em uma fazendo próxima a Senador do pai do ex-prefeito Divino Lemes. Sentia-se útil e feliz em realizar esse trabalho e sonhava com um Senador nos molde de hoje. Casando e teve uma filha. Faleceu em 28 julho de 1986. Foi homenageada pela sua dedicação, e seu trabalho reconhecido com seu nome dado a uma escola do município.


Uma Lenda Viva
Professor Iedo

Iedo Dias Liares, professor Iedo, nasceu em Itumbiara e é formada em Ciências Biológicas e Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Veio para Goiânia quando fugiu de casa aos dezesseis anos de idade por que queria estudar. Trabalhava como servente durante dia e estudava a noite no Liceu de Goiânia onde concluiu o segundo grau. Conseguindo um contrato trabalhou por doze anos no restaurante universitário. Passando a datilógrafo. Ao termino do curso prestou concurso e tornou-se professor do Colégio Aplicação ficando por vinte e um anos, entrando também para a Prefeitura de Goiânia, foi diretor, vindo a aposentar em 96. Em 2002 entrou para a Prefeitura de Senador Canedo trabalhando com a EJA, desde o tempo que esta se chamada “Escola para Todos” no Colégio Vovó Dulce onde esta até hoje.
Sua única tristeza a respeito da educação é a falta de incentivo aos projetos educativos, diz ele.
Para os alunos deixa a seguinte mensagem – Não existe curso fácil, todos têm que fazer o que gosta. E ainda, gosta de ensinar, escolheu esta profissão porque a considera sua vida. Nunca parou de estudar. Casado três vezes, e antes de entrar para a prefeitura de Senador Canedo ficou um tempo na Inglaterra onde não se adaptou por conta do frio. Por tudo isso, é uma lenda viva!
(Fontes: entrevistas aos alunos do 5º semestre EJA – Escola Luzia Maria de Siqueira)
  

Escola Municipal Luzia Maria de Siqueira

Iniciou suas atividades em janeiro de 2010. Nome em homenagem a esposa do falecido Sr. Aracy Amaral, também homenageado anteriormente dando o nome a uma outra escola.

Família de grande tradição como comerciantes no município e que anteriormente possuía a maquina do município de beneficiar arroz, residindo, na época, próximo à estação, onde era a vida movimentada da cidade, e permanecendo no município até hoje.            






6. O que são histórias em quadrinhos

As histórias em quadrinhos constituem um gênero discursivo secundário que para Bakhtin (1993) aparecem em circunstancias de comunicação cultural na forma escrita e que, muitas vezes em função do enredo desenvolvido, englobam os gêneros discursivos primários correspondentes a circunstancia de comunicação verbal espontânea.

Assim como na literatura, o contexto é obtido por meio de descrições detalhadas através da palavra escrita. Nas HQs, esse contexto é fruto da dicotomia verbal/não verbal, na qual tanto os desenhos quanto as palavra são necessárias ao entendimento da história.




Historias em Quadrinhos













Escola Municipal João Pereira dos Santos

Escola municipal João Pereira dos Santos localiza-se no Conjunto Valeria Perillo. Foi inaugurada no dia 31 de maio de 2003. Recebendo esse nome como homenagem ao Sr. João Pereira dos Santos morador da Colônia Santa Marta, onde se aposentou.

Atende a primeira fase do ensino fundamental nos turnos matutino e vespertino bem como, também, a segunda fase, somente vespertino.


Escola Municipal Pastor G. Albino






(História realizada por aluno da professora Gilvânia)


(História criada por aluno da Professora Lívia Maria) 


Escola Municipal Pr. Albino Gonçalves Boaventura
Situada no Setor Jardim das Oliveiras, teve suas atividades inicias em 2004 para atender a comunidade com o ensino fundamental, seu nome era Porfírio de Souza França, pois não havia sede própria e as aulas aconteciam em um colégio do Estado com esse nome.
Em 2005 as turmas foram deslocadas para dois prédios pertencentes a entidades religiosas: Uma da Igreja Católica “Nossa Senhora Aparecida” e o outro pertencente à Associação Espírita “Lar Espírita Mei Mei”.
A nova escola, já em um prédio novo recebeu o nome de Pastor Albino em homenagem ao Senador e pastor que contribuiu de forma significativa com comunidade e os bairros vizinhos. A escola conta atualmente com 990 alunos matriculados.


  
Tempo das oficinas nas Escolas durante os trabalhos

Escola irmã Catarina Jardim Miranda, setembro/2011.






                              (Alunos da Professoras Marínia e Iraci entrevistam o Sr. Vicente e D. Maria)


Escola Municipal Walter Ferreira 



(Professora Edir com seus alunos durante oficina)


Escola Municipal Antonio Evaristo





(Oficinas realizadas pela professora Sueide na Escola Antonio Evaristo)


Escola Municipal Vovó Dulce


(Professora Roselma e Wilza Carla durante oficinas culinárias na escola)



Escola Municipal Espírita André Luis
(Alunas da professora Sandra Lopes)


Escola Luzia Maria de Siqueira

(D. Raquel durante entrevista com alunos da Escola Luzia Maria de Siqueira)




(Dona Raquel encontra  ex aluna Belizária, na Escola Luzia Maria)


Escola Municipal João Pereira dos Santos


(Professor Ronne com alunos durante oficinas com HQ)


Escola Municipal Pr. Albino 


(Professor Gilvania durante oficinas com alunos)



(Professora Lívia com seus alunos durante confecção das HQs)


Relatos de experiência de professores
  
EXPERIÊNCIA QUE VALEU A PENA
Tudo começou quando recebemos o convite, no início do ano de 2011, para participar do curso GESTAR II, oferecido pela UnB, através da Secretaria de Educação do município de Senador Canedo/GO na qual somos professoras de Língua Portuguesa, do ensino fundamental – 2ª fase (6° ao 9° ano).
Logo foi nos avisado que no final desse curso tínhamos que elaborar um projeto voltado para alguma realidade vista, durante o curso.
A tutora, Maria Goreth, em consenso com todos os participantes do curso distribuiu vários temas a serem desenvolvidos.
Nós optamos trabalhar com o gênero memória nas turmas. Escolhemos duas turmas do 9° ano e uma do 7° ano.
Aproveitamos e resolvemos trabalhar as origens da povoação das vilas: Margarida Procópio, São João, Galvão e condomínio Portugal, que avizinham um antigo centro hospitalar, onde no passado internavam pessoas acometidas pela bactéria causadora da antiga lepra. Hoje esta doença é denominada hanseníase.
Foi proposto aos alunos que buscassem fontes seguras que dessem dados precisos e importantes, como preconceito, moradia, doença, dificuldades de transporte, instalações, acomodações, assistência médica, entre outros, para que começassem o trabalho sobre memórias.
Como não podia ser diferente orientamos que iniciassem fazendo entrevistas com moradores mais antigos da região. Diante disto, foram em busca de fontes confiáveis que dariam sustento às memórias que seriam produzidas posteriormente.
Sempre monitorados por nós, foram feitas filmagens, fotografias e entrevistas com pessoas que servissem como ponto de partida para desenvolver as atividades.
Trabalhamos os conteúdos das entrevistas do gênero memórias durante muitas aulas através de textos que eram lidos e discutidos.
As senhoras, Amélia e Alcione, trouxeram as lembranças do passado nas quais observamos que existem práticas ainda muito comuns no cotidiano de toda essa gente. Percebemos que estabeleciam ali um elo entre o passado e o presente.
As experiências vividas e contadas por elas davam importância maior a determinados acontecimentos e lugares que foram esquecidos.
Um jeito meio solto de falar, desinibidas, foram contando os fatos em sequência de imagens em que todos os presentes formavam sentido real sobre a vida de todos eles. Esses aspectos colaboraram para que os alunos compreendessem que os episódios contados não são os acontecimentos em sua totalidade e colocassem em questão o conceito de “reflexão”, sobre tudo que ali fora contado.
Os relatos também se tornaram tema de conversa entre os alunos, professores, familiares e amigos. Percebemos que essas lembranças não pertenciam apenas às entrevistadas, mas constituíam coletivamente no cotidiano de toda essa gente do lugar. Não só agora, mas durante todos esses anos que ficaram para trás.
A curiosidade de todos era grande em ouvi-las para saber como tudo começou assim surgiram as perguntas dos alunos e professores feitas às entrevistadas. Deixamo-nos envolver naquelas memórias contadas pelas duas convidadas. Refletimos sobre tudo que ouvimos e nos emocionamos muito com as histórias contadas desde quando elas começaram morar na região quando ali não havia quase nenhuma casa. “Causava medo até de circular pelas matas fechadas”, contam elas.
Dona Amélia relatou como foi sua experiência frente aos doentes de hanseníase quando trabalhou na qualidade de técnica de enfermagem. Presenciou o sofrimento de perto daquela gente e junto com Dona Alcione pode ajudar os pacientes.
Foi difícil ouvir as histórias dos internos sem se emocionar.
Enfim, hoje o lugar apresenta uma razoável melhora nas condições de tratamento dos pacientes.

Professora Iraci da Silva Santos Cunha


Receita
           
           A chuva fina que cai agora, molha a terra, fecunda a semente e refresca o calor. Hoje fez tanto calor que tive preguiça de sair para almoçar fora, abri a geladeira e procurei algo que pudesse matar a minha fome, não encontrei nada saboroso e prático, mas vi lá no cantinho abandonado um doce de ovos, que naquela ocasião não cairia bem. Meu olhar atento penetrou a imagem e me reportou ao dia em que aprendi a receita.
            Tia tem várias serventias e uma delas é passar conselhos e dicas práticas para cozinhar bem. A minha era muito severa apesar de ter um pseudônimo angelical (Santa), fez bem seu papel.
            Guardei sempre no fundo do meu coração nossas conversas. Ela não vive mais no meio de nós, porém suas lembranças estão presentes, como no dia em que me ensinou misturar todos os ingredientes em uma panela e levá-los ao fogo bem brandinho e esperar com paciência, este é o segredo da boa doceira.
            Aqui vai a receita, caso você também queira aprender a preparar esta fácil sobremesa.

Ingredientes

1 litro de leite de vaca;
500 g de açúcar;
3 ovos;
1 prato de queijo ralado.

Modo de preparar
            Em uma panela coloque o leite, acrescente o açúcar, leve ao fogo, observe com cuidado até ferver.
            Bata bem os ovos e misture o queijo ralado.
            Assim que o leite ferver misture os ovos batidos com o queijo.
            Deixe fervendo com fogo baixo por mais vinte minutos.
            Se quiser quando for servir polvilhe canela sobre o doce.
            Bom apetite!
            Como tia que sou, também quero dar  bons conselhos e ensinar deliciosas receitas às minhas queridas sobrinhas, que ainda são tão crianças despreparadas para executar esta receita, apenas saborear a infância é o que quero que elas façam.
Wilza Carla


 Memórias Póstumas

      Pessoas que fizeram parte da educação do Município de Senador Canedo e que não podem ser esquecidas.
Professora Izabel de Matos Ribeiro 


Walderico Nery Blamires